"O resultado por faixa de renda mostra que quanto maior a faixa de rendimento, maior a segurança com sua ocupação", apontou a FGV.
No grupo de renda mais baixa, trabalhadores que recebem até um salário mínimo mensal, 32,6% consideram como improvável ou muito improvável perder o emprego ou fonte de renda, apontam os dados referentes ao trimestre móvel terminado em agosto. No grupo que recebe entre um e três salários mínimos, essa proporção sobe a 41,3%, e entre os que recebem acima de três salários mínimos, 62,4% avaliam ser improvável ou muito improvável perder o emprego ou renda.
"O baixo porcentual de trabalhadores afirmando ser provável ou muito provável perder seu emprego ou fonte de renda corrobora o cenário de mercado de trabalho aquecido. Com a taxa de desocupação em níveis mínimos em termos históricos, é natural que os trabalhadores se sintam mais seguros na sua ocupação ou em uma realocação caso seja necessário. Esse dinamismo observado nos últimos anos tende a ser favorável para os trabalhadores. Apesar disso, com a expectativa de desaceleração da economia brasileira, e do mercado de trabalho consequentemente, é esperado que essa variável não continue nesse patamar baixo por muito tempo", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Ibre/FGV, em nota oficial.
A sondagem mostrou ainda uma elevação na fatia de pessoas muito satisfeitas com o próprio trabalho principal, de 14,8% em julho para 15,3% em agosto, enquanto a proporção de insatisfeitos passou de 7,0% para 7,1% no período.
Houve melhora na proporção de pessoas que enxerga a renda atual do trabalho como suficiente para arcar com despesas essenciais, subindo de 67,7% em julho para 69,1% em agosto.
A coleta de dados da Sondagem do Mercado de Trabalho referente ao trimestre encerrado em agosto ocorreu entre os dias 2 de junho e 30 de agosto.
(Com Agência Estado)
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