Carney confirmou que as negociações comerciais entre os dois países estavam avançadas, com "discussões detalhadas e específicas até o momento em que os anúncios de TV do governo de Ontário foram ao ar", o que teria motivado a suspensão dos diálogos por parte de Trump. O premiê, contudo, afirmou que o Canadá "está pronto para retomar essas conversas quando os Estados Unidos quiserem", e acrescentou que há "muito valor nessas negociações", desde que qualquer acordo seja no melhor interesse dos canadenses.
Questionado sobre o impacto do impasse, Carney afirmou que "não compensa ficar irritado" e que é preciso manter a calma em negociações complexas. Ele disse ainda que o Canadá tem planos de contingência caso os EUA não queiram negociar, mas evitou detalhar.
O premiê ressaltou que o país continuará diversificando suas parcerias comerciais, pois "as oportunidades internacionais são consideráveis". Segundo ele, o Canadá fornece bens essenciais à economia americana, como alumínio e energia, e mantém "um relacionamento comercial muito forte com os EUA", mas "o retorno de construir em casa é maior do que o impacto da turbulência comercial".
Carney confirmou ainda que pretende se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping, na cúpula da APEC, para discutir a relação comercial e a "evolução do sistema global", sem dar detalhes.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.







