As exportações de pescados brasileiros ao bloco europeu foram suspensas em 2018 pelo próprio Ministério da Agricultura, por recomendação das autoridades sanitárias europeias. O fim do embargo é uma das principais demandas do setor produtivo ao governo Lula. Agora, o setor quer a prioridade da retomada da exportação de pescados brasileiros à União Europeia (UE) como alternativa de direcionamento de fluxo comercial aos Estados Unidos que pode ser afetado com a tarifa.
Os Estados Unidos são o principal destino das exportações brasileiras de pescado, representando 70% dos embarques, com mais de US$ 240 milhões por ano. "Esse aumento de 50% na tarifa terá um impacto significativo, especialmente no setor de pescados do Brasil, afetando diretamente as atividades industriais de produtos aquícolas e ocasionando perdas significativas para o setor que, diferente de outras proteínas, possui restrições mercadológicas", argumenta a Abipesca.
A entidade pediu ainda ao governo brasileiro adoção de "abordagem cautelosa e diplomática" para resolver a questão com os Estados Unidos. "Evitando confrontos ou medidas retaliatórias que possam agravar a situação. Considerando a importância do mercado americano para o setor, é fundamental priorizar a negociação e buscar soluções econômicas que beneficiem o Brasil, garantindo a preservação de milhares de empregos e a manutenção da estabilidade econômica do setor", recomendou a Abipesca, em nota assinada pelo presidente, Eduardo Lobo.
(Com Agência Estado)
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