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Política Terça-feira, 21 de Junho de 2011, 11:46 - A | A

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Terça-feira, 21 de Junho de 2011, 11h:46 - A | A

GATO OFICIAL

Cônsul da Bolívia vai explicar na AL decisão do governo em legalizar carros

Representantes da Assembleia procuraram autoridade boliviana para resolver polêmica

PAIULO COELHO
[email protected]

Vânia Costa/Assessoria
Walter Rabello e Emanuel Pinheiro com o Cônsul da Bolívia em MT, Fuentes: "Não é bem assim", diz diplomata

O cônsul da Bolívia em Mato Grosso, José Luiz Fuentes, irá à Assembléia Legislativa nesta quarta-feira (22) prestar esclarecimentos sobre a polêmica em torno da decisão do governo boliviano em legalizar carros e motos brasileros.

O compromisso foi firmado na manhã desta terça (21) durante visita dos deputados estaduais Emanuel Pinheiro (PR) e Walter Rabello (PP) ao consulado boliviano em Cuiabá.

De antemão, Fuentes frisou que está havendo um grande mal entendido quando se afirma que os carros roubados de origem brasileira estejam sendo “esquentados” com a legislação do país vizinho.

“O que existe por parte do governo da Bolívia é uma legislação que objetiva regularizar apenas os carros que estejam irregulares e não os que são fruto de roubo”, disse Fuentes.

Rabello e Pinheiro, respectivamente presidentes das comissões permanentes de Segurança e Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, levam o assunto nesta tarde à reunião do Colégio de Líderes para formalização, mas a presença de Fuentes no legislativo amanhã é tida como certa, pois conta com o aval do presidente da Casa, José Riva.

“O que nós temos que fazer é unir forças e criar mecanismos que façam com que o carro, ao roubado aqui tenha essa informação repassada à Bolívia, para que eles não recebam esse carro, pois o país vizinho tem que saber que o carro é roubado”, avaliou Walter Rabello, acrescentando que quando o veículo entra no território boliviano , com documentação e mesmo o veículo sendo roubado “lá esse veículo é legal”.

José Fuentes adiantou que levará à Assembléia cópias de documentos que comprovam o suposto erro de informação.

“Viemos aqui porque precisamos que o governo boliviano fale e esclareça o que está acontecendo, pois Brasil e Bolívia são países civilizados, temos uma fronteira enorme, uma relação comercial intensa, uma relação diplomática excelente e não podemos estremecer isso”, frisou Pinheiro.

Emanuel terá ainda pela frente outra missão: tentar intermediar o descontentamento dos bolivianos que alegam serem vítimas de discriminação por parte de brasileiros.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia tentará uma reunião que envolva além do legislativo e o consulado, a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos para tentar resolver o impasse.

Bolivianos, por exemplo, sequer conseguem carona de brasileiros, justamente pelo fato de pertencerem a um país conhecido mundialmente pelo tráfico de drogas.

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