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Economia Terça-feira, 22 de Maio de 2012, 14:35 - A | A

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Terça-feira, 22 de Maio de 2012, 14h:35 - A | A

INCREMENTO

Redução de imposto já está valendo e setor automotivo prevê crescimento de 20% nas vendas

O decreto que reduz imposto para compra de carros dura até agosto e Fenabrave garante que “a hora de comprar carro é agora”

Foi publicado hoje (22) no Diário Oficial da União o decreto que reduz o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) para a compra de carros e o decreto que trata da diminuição do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) para todas as operações de crédito de pessoas físicas. Com isso, o setor automotivo em Mato Grosso já prevê expansão entre 20% e 30% no comércio de  veículos novos.

O pacote de medidas irá durar os próximos três meses, junho, julho e agosto, e quer estimular o crédito no país e atividade econômica, e Mato Grosso irá seguir este ritmo, segundo Manoel Guedes, representante regional da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). “Haverá um incremento considerável, porque o pacote contempla tudo aquilo que se precisa para aqueles que não são clientes comprarem um carro e os que já são clientes se tornar adimplentes e aptos a novas compras ou novas formas de pagamento”, assegura.

Mayke Toscano/Hipernoticias

Redução de Imposto dura até agosto e setor automotivo do Estado já vê incremento entre 20% e 30%

Isso porque a redução dos impostos e a liberação de parte dos depósitos compulsórios para estimular o crédito para a aquisição de veículos vão permitir que os bancos sejam mais flexíveis na hora de aprovar o crédito. Além disso, com o custo menor, os financiamentos tendem a ter prestações mais longas e entradas menores, que estimulam o consumo das classes C e D.

Isso representa um grande impulso no setor, já que antes, sem o decreto, o aumento das restrições faziam com que as entradas variassem entre 30% a 60%, já o saldo financiado ficava entre 12 e 60 meses. “Todo esse conjunto vai ajudar no cenário positivo para o setor de veículos e de uma forma saudável para o sistema bancário”, ressalta.

Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) trabalha com alta entre 4% e 5% das vendas internas (3,8 milhões de unidades); queda de 5,5% das exportações em unidades (510 mil) e de 3% em valores (US$ 15 bilhões); e aumento de 2% da produção, para 3,47 milhões de unidades.

A Anfavea não calcula o setor de motos e trabalha com os números de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

DECRETO

Segundo consta no decreto, para a aquisição de automóveis, as empresas que estão instaladas no Brasil terão seu IPI para carros de até mil cilindradas (1.0) será reduzido de 7% para zero até o fim de agosto deste ano. Para carros importados de fora do Mercosul e México, a alíquota cairá de 37% para 30%.

Para veículos de mil cilindradas (1.0) a duas mil cilindradas (2.0), a alíquota para carros a álcool e "flex" (álcool e gasolina), para empresas instaladas no Brasil, será reduzida de 11% para 5,5%. Para os carros importados, a alíquota será reduzida de 41% para 35,5%.

Já para carros a gasolina de mil a duas mil cilindradas, o IPI cairá de 13% para 6,5% para carros produzidos no Brasil e de 43% para 36,5% para veículos de fora do Mercosul e México.
No caso dos utilitários, a alíquota será reduzida de 4% para 1% (empresas instaladas no país) e, para carros importados, cairá de 34% para 31%.

Com estes medidas, o representante da Fenabrave, Manoel Guedes, assegura que este é o melhor momento para se adquirir um automóvel. “As expectativas do setor são boas, pois essa é a hora de se comprar um carro. Quem não aproveitar, vai perder”, garante.

CARROS USADOS

Mas esta euforia registrada nas concessionárias, não será a mesma nas revendedoras. Manoel afirma que a tendência é a queda na venda dos usados, já que o imposto vale somente para carros novos. “É possível que nesses três meses os carros usados fiquem mais caros que os novos, já que eles não são beneficiados com o imposto. Isso significa que este segmento vai sofrer uma estagnação, mas isso é preciso para que faça a economia como um todo crescer”, finaliza.

 

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