Domingo, 15 de Junho de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,55
euro R$ 6,41
libra R$ 6,41

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,55
euro R$ 6,41
libra R$ 6,41

Cidades Domingo, 15 de Junho de 2025, 14:08 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Domingo, 15 de Junho de 2025, 14h:08 - A | A

RELAÇÃO MORTAL

Namorado de estudante suspeita de ser serial-killer de gatos adotava pets por medo

William Angonese contou à polícia que foi coagido a adotar gatos em seu nome após ser agredido pela companheira com um secador de cabelo

ANDRÉ ALVES
Da Redação

William Angonese, namorado da estudante Larissa Karolina Silva Moreira, presa em flagrante na quinta-feira (12), por maus-tratos e morte de pelo menos um gato em Cuiabá, confessou que começou a adotar gatos em seu nome a pedido de Larissa a partir de janeiro deste ano. Ele afirmou, em depoimento à polícia, ter aceitado as solicitações por medo da companheira, com quem se relaciona há cerca de seis anos.

De acordo com o depoimento, ele já foi vítima de agressão física por parte de Larissa, inclusive ficando com uma cicatriz nas costas após ser atingido por um secador de cabelo. William adotou, ao todo, quatro gatos — alguns por meio de redes sociais, outros por plataformas de venda como a OLX — e revelou que chegou a encontrar sinais de sangue na casa da namorada em duas ocasiões diferentes.

LEIA MAIS: Justiça converte em preventiva prisão de estudante que adotava gatos para matar

Na primeira, em 31 de maio, Larissa afirmou que havia sido arranhada pelo gato Nescau, que “não estava mais ali”. Já em 8 de junho, ela teria confessado a William ter matado um gato após ser arranhada, sem dizer onde havia descartado o corpo.

Diante das informações fornecidas por William, os policiais localizaram o corpo de um dos animais mortos, enrolado em uma sacola plástica, em uma área de mata nos fundos do prédio onde Larissa mora. Quando tentaram entrar na residência para prendê-la em flagrante, Larissa se recusou a abrir a porta, forçando os agentes a entrarem à força. Na delegacia, a suspeita permaneceu em silêncio.

A denúncia inicial foi feita por uma representante da ONG Tampatinhas Cuiabá, que relatou à polícia que Larissa e William descumpriram os termos de responsabilidade da adoção de um dos gatos resgatados pela entidade. A ONG também recebeu relatos de que o casal adotava outros gatos e não prestava informações sobre o estado dos animais, levantando suspeitas sobre o destino deles.

Larissa Karolina poderá responder por crime de maus-tratos a animais com resultado morte, conforme o artigo 32, §1º-A da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), que prevê penas mais severas para esse tipo de conduta.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

653027-4009

pautas@hipernoticias.com.br