A melancia está entre os produtos com melhor custo-benefício na Central Atacadista de Cuiabá nesta semana, de acordo com o boletim de preços do Programa de Modernização do Mercado Hortifrutigranjeiro (ProHort), divulgado pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf/MT). O quilo da fruta é encontrado entre R$ 1,80 (mínimo) e R$ 2,60 (máximo), com valor mais comum de R$ 2,40.
Na sequência aparecem a dúzia do coco verde, que varia de R$ 32 a R$ 48, e o saco com 18 unidades de laranja, comercializado entre R$ 48 e R$ 55. O levantamento é realizado pela Seaf em parceria com a Prefeitura de Cuiabá, a Empaer e a Associação dos Permissionários do Terminal Atacadista de Cuiabá (Apetac).
Segundo a secretária de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka, o relatório garante transparência e auxilia tanto produtores quanto consumidores. “Esse levantamento é essencial para o planejamento da produção e da comercialização. Com os dados, o agricultor familiar evita prejuízos e o consumidor entende a variação dos preços”, destacou.
Entre os folhosos, coentro, salsa e cebolinha mantiveram estabilidade: de R$ 8 a R$ 10 a dúzia. Já a cebola nacional, vendida em sacos de 20 quilos, oscilou entre R$ 35 e R$ 50. Outros itens como batata-doce e cenoura também registraram pequenas variações, mas continuam com forte demanda no consumo doméstico.
As verduras de maior valor nutricional seguem com preços mais elevados. O agrião custa entre R$ 20 e R$ 24 a dúzia, o almeirão de R$ 18 a R$ 20 e a couve varia de R$ 18 a R$ 24.
O ProHort, criado pelo Governo Federal em 2005 e adotado por Mato Grosso em 2016, divulga semanalmente relatórios de preços, além de análises mensais, semestrais e anuais. O objetivo é orientar agricultores familiares na definição de preços, evitar a comercialização abaixo do valor de mercado e fortalecer a competitividade.
De acordo com o coordenador do ProHort na Seaf, Bosco Maiolino de Mendonça, Mato Grosso é referência na divulgação dos preços de 68 produtos hortigranjeiros pela precisão e constância dos relatórios. “Em comparação com a tabela nacional, a de Mato Grosso oferece uma análise mais aprofundada dos setores agrícolas”, afirmou.
A coleta dos dados é feita ainda de madrugada, no Terminal Atacadista de Cuiabá, pelo engenheiro agrônomo da prefeitura, Vanderlei Aparecido dos Santos, que percorre os boxes para registrar os preços praticados. O boletim final traz os valores mínimo, máximo e o mais comum praticado no mercado atacadista.
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