Washington de Oliveira Pereira, marido da vereadora Cláudia Kaffer (União), foi preso nesta terça-feira (28) após confessar que foi o responsável pelo incêndio que destruiu o “Cabaré do Portuga”, em Colniza (1.060 km de Cuiabá). O caso aconteceu no último domingo (26) e ganhou grande repercussão nas redes sociais.
De acordo com a Polícia Civil, Washington admitiu ter ateado fogo no prostíbulo em represália às agressões sofridas pela esposa, que teria sido agredida por um grupo de mulheres durante um evento da cavalgada, no fim de semana. O episódio teria ocorrido na frente do filho do casal, de apenas quatro anos.
As informações foram confirmadas pelo site MidiaNews.
Após o incêndio, as chamas se espalharam rapidamente e também atingiram uma casa vizinha. Um caminhão-pipa da subprefeitura foi acionado para conter o fogo, e apesar dos danos materiais, ninguém ficou ferido. O fornecimento de energia na região chegou a ser interrompido devido ao calor das chamas.
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Washington foi preso em casa na segunda-feira (27), quando afirmava estar se preparando para se apresentar à delegacia. Durante a abordagem, ele confirmou que havia provocado o incêndio. Na audiência de custódia, realizada nesta terça, a Justiça concedeu liberdade provisória mediante o pagamento de fiança de R$ 15.180, além de medidas cautelares, como a proibição de frequentar bares, casas noturnas e deixar o município por mais de 15 dias.
A juíza Rafaella Karlla de Oliveira determinou ainda que o acusado deve comparecer bimestralmente ao juízo e comunicar qualquer mudança de endereço. Segundo consta na decisão, Washington afirmou ter renda mensal entre R$ 6 mil e R$ 8 mil, valor inferior ao estipulado para a fiança.
Em nota divulgada nas redes sociais, a vereadora Cláudia Kaffer negou qualquer envolvimento no incêndio. Ela relatou que foi vítima de agressões durante a festa e que tentou impedir a ação do marido, mas quando chegou ao local, o fogo já estava fora de controle.
“Fui covardemente agredida na frente do meu filho, sem conhecer as mulheres envolvidas. Depois soube que elas trabalhavam em um prostíbulo da cidade. Quero deixar claro que não tive qualquer participação no incêndio”, declarou a parlamentar.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Colniza, que deve apurar as circunstâncias e motivações do crime.
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