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Cidades Segunda-feira, 08 de Setembro de 2025, 09:48 - A | A

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Segunda-feira, 08 de Setembro de 2025, 09h:48 - A | A

SETEMBRO AMARELO

Jovens e adolescentes são os mais afetados pela solidão, aponta novo relatório da OMS

Relatório da OMS, divulgado no Setembro Amarelo, mostra que até 21% dos jovens sofrem com a solidão, fator ligado ao aumento do suicídio

DA REDAÇÃO

A solidão tem atingido de forma mais intensa adolescentes e jovens adultos, segundo novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). O estudo, divulgado no início do Setembro Amarelo, mostra que até 21% das pessoas de 13 a 29 anos relatam se sentir sozinhas, evidenciando a vulnerabilidade dessa faixa etária diante do sofrimento mental. A condição está associada a cerca de 100 mortes por hora, o que representa mais de 871 mil vidas perdidas anualmente.

Para a psicóloga da Afya Sete Lagoas, Sabrina Magalhães, a solidão crônica é um fator de risco emocional relevante. “A ausência de vínculos e de uma rede de apoio eficaz enfraquece os recursos emocionais da pessoa, dificultando o enfrentamento de situações de estresse - e sabemos que a presença de apoio social é um importante fator de proteção”.

Ela observa ainda que o isolamento pode estar relacionado a características pessoais. Pessoas excessivamente perfeccionistas, que se sentem inadequadas, muitas vezes se afastam por vergonha ou frustração, aprofundando a sensação de desesperança.

SUICÍDIO ENTRE JOVENS

A OMS aponta que 727 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo, sendo essa a terceira principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. No Brasil, a organização estima 14 mil mortes anuais, o equivalente a 38 por dia.

Segundo Sabrina Magalhães, adolescentes e jovens estão mais expostos ao risco por uma combinação de fatores emocionais, sociais e biológicos. “A impulsividade é maior nessa fase devido à imaturidade cerebral, especialmente nas áreas responsáveis por controle emocional e tomada de decisão. Eles também têm menos habilidades de enfrentamento, o que os faz perceber situações difíceis como insuportáveis ou sem saída. Conflitos familiares, especialmente com os pais, são um fator importante, assim como condições psiquiátricas, uso de substâncias e o bullying.”

A psicóloga também chama atenção para o chamado “efeito contágio”, em que jovens podem reproduzir comportamentos suicidas de pessoas próximas, celebridades ou personagens da mídia, especialmente quando se identificam com elas ou quando esses casos ganham grande repercussão.

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