O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso (Abrasel-MT), Daniel Teixeira, minimizou o risco de contaminação por metanol em bebidas comercializadas no estado. Ao podcast HNT TV Entrevista, ele afirmou que os casos recentes de adulteração foram "bem localizados", principalmente em São Paulo, e não representam uma realidade para o mercado mato-grossense.
"O que foi descoberto de adulteração foi mais em São Paulo. Falsificação sempre existiu. A indústria de destilados estima em R$ 24 bilhões de prejuízo nos últimos quatro anos por conta de contrabando e produtos falsificados", afirmou Teixeira.
Segundo ele, a mistura de metanol em bebidas alcoólicas pode ter origem em práticas ilegais relacionadas à adulteração de combustíveis, o que explicaria a origem pontual do problema.
"Parece que estavam colocando metanol na gasolina, principalmente em São Paulo. E acho que sobrou um pouquinho e resolveram botar na bebida. Mas isso não é uma realidade de Mato Grosso", disse.
Teixeira ainda criticou o que chamou de "alarmismo" em torno do tema e afirmou que a desinformação tem aumentado a sensação de insegurança entre os consumidores. "Há muita mídia, muita fake news, e aí as pessoas tendem a ficar mais cautelosas. Mas acredito que isso vai voltar ao normal nas próximas semanas, porque já descobriram a fábrica desse produto", falou o presidente da Abrasel.
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