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MENOS DE 7 DIAS DA COP

Desmatamento em MT cresce 25% e é o único estado da Amazônia Legal com aumento

Enquanto a devastação diminui em outros estados, Mato Grosso concentra mais de um quarto de todo o desmatamento registrado na Amazônia no último ano.

MARCELO BORGES
Da Redação

Mato Grosso foi o único estado da Amazônia Legal a registrar aumento no desmatamento entre agosto de 2024 e julho de 2025. Enquanto os demais apresentaram queda, a área desmatada no território mato-grossense cresceu 25,06%, alcançando 1.572 km², o que representa 27,12% de toda a devastação registrada na região no período.

Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), que acompanha as alterações na cobertura florestal via imagens de satélite. Mato Grosso aparece como o segundo estado que mais desmatou na Amazônia Legal, atrás apenas do Pará, que registrou 2.098 km² de área desmatada. Juntos, os dois estados responderam por mais da metade de toda a destruição florestal no último período.

Entre os estados que conseguiram reduzir a devastação, Tocantins teve a maior queda (62,5%), seguido por Amapá (48,15%), Acre (27,62%), Maranhão (26,06%), Rondônia (33,61%), Roraima (37,39%), Amazonas (16,93%) e Pará (12,4%). No total, o bioma amazônico perdeu 5.796 km² de floresta, uma redução de 11,08% em comparação ao período anterior.

O índice representa a terceira menor taxa da série histórica iniciada em 1988 e o terceiro ano consecutivo de queda. Desde 2022, o desmatamento na Amazônia acumula redução de cerca de 50%.

Para o especialista em educação e meio ambiente Romildo Gonçalves, o aumento em Mato Grosso freia o ritmo de redução observado no restante da Amazônia. Segundo ele, Pará e Mato Grosso continuam sendo os principais responsáveis pela pressão sobre a floresta, e manter a tendência de queda depende da continuidade da fiscalização, da recuperação de áreas degradadas e do fortalecimento de políticas de desenvolvimento sustentável.

“Consolidar a redução do desmatamento exige integração entre os governos federal, estaduais e municipais”, ressaltou o especialista.

 

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