O vice-reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Silvano Macedo Galvão, afirmou que a universidade planeja fazer uma parceria com o programa de monitoramento Vigia Mais MT, com o objetivo de aumentar a segurança no campus. No entanto, pontuou que não pode proibir a entrada do público geral, isto é, de pessoas que não são estudantes na unidade.
A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira (24), depois que uma mulher, em possível situação de rua, foi encontrada morta em uma estrutura abandonada nas proximidades da Casa dos Estudantes da UFMT.
Pela proximidade, a comunidade acadêmica demonstrou preocupação com a segurança do campus.
“Desde que assumimos a gestão, são quase seis meses, estamos trabalhando para melhorar a segurança, investimento em iluminação, investimento também na adesão ao Programa de Vigia Mais para dar melhor segurança para todo esse ambiente. Associado a isso também temos rondas que estão feitas. Então, além disso, a prefeitura do Campus também está verificando a possibilidade de melhorar algum aspecto nesse sentido”, informou Silvano.
O entra e sai de pessoas de fora da comunidade acadêmica também gera desconforto nos alunos. Mas, quanto a isso, o vice-reitor afirmou que não pode proibir a entrada de ninguém.
“Tem que se considerar que isso aqui é um ambiente de Universidade pública. Inclusive, a universidade tem isso como um papel de ofertar um espaço de convivência dentro da sociedade. A gente não tem hoje esse controle, de todo mundo que entra aqui”, explicou. A área onde o corpo foi encontrado funcionava como um espaço de lazer dos funcionários, mas agora, segundo Silvano, está passando por um processo de revitalização que ainda não tem data para ser finalizado.
O CASO
Na manhã desta quinta-feira, uma mulher de aproximadamente 50 anos foi encontrada seminua pelos seguranças do campus na estrutura abandonada.
Inicialmente, a Polícia Militar não encontrou sinais de violência e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) descartou o estupro. Todavia, o delegado Bruno Abreu viu marcas de esganadura na vítima, indicando um possível homicídio.
O corpo foi removido e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e passará por necropsia. São os exames periciais que confirmarão, ou não, a tese de homicídio e violência sexual. O caso continua a ser investigado pela Polícia Civil.
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