A reportagem busca contato com as defesas dos suspeitos.
De acordo com colegas do departamento, Bruno era um policial reservado e falava pouco de sua vida pessoal. Ele deixou um filho de dois anos. Quando foi admitido na Polícia Civil paulista, Bruno postou uma foto em frente à Academia de Polícia, com a legenda: "Dia Inesquecível".
A foto foi usada pelo Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), que lamentou "profundamente" a morte do agente. "O Sipesp se solidariza com familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima neste momento de dor e reafirma seu comprometimento em acompanhar de perto o caso", diz a nota.
Conforme a apuração inicial, o investigador foi morto com pancadas na cabeça e teve a face desfigurada após atirar contra William Moreira Mendes, no interior da comunidade. Ele estava sozinho no local e teria tentado arrombar a porta de um apartamento, gerando reação violenta dos moradores. Ao ser atacado por William, ele reagiu disparando com sua pistola Glock.
O homem foi atingido na perna direita. Outros moradores dominaram o policial e ele foi brutalmente espancado. Relatos dão conta de que houve um linchamento. William foi preso após dar entrada com ferimentos no Pronto-Socorro de Santana, na zona norte. Contra ele, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça por porte ilegal de arma de fogo e ameaça no contexto de violência doméstica.
Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou inquérito para apurar a morte do investigador. Equipes do DHPP, do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e do próprio Denarc realizaram diligências na região que permitiram a coleta de evidências e depoimentos apontando a autoria do crime.
Quatro pessoas foram presas em flagrante e autuadas por homicídio qualificado. "As investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos e esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido", diz em nota.
(Com Agência Estado)
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