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Brasil Quarta-feira, 03 de Setembro de 2025, 17:30 - A | A

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Quarta-feira, 03 de Setembro de 2025, 17h:30 - A | A

Quem era o policial espancado até a morte em favela no centro de SP

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O policial civil que morreu após ser agredido a pauladas, no final da noite desta terça-feira, 2, em uma viela da Favela do Gato, na região do Bom Retiro, no centro de São Paulo, ingressou na Polícia Civil em fevereiro de 2021. Caio Bruno, de 33 anos, trabalhava na 2.ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). Quatro suspeitos de envolvimento no crime foram presos.

A reportagem busca contato com as defesas dos suspeitos.

De acordo com colegas do departamento, Bruno era um policial reservado e falava pouco de sua vida pessoal. Ele deixou um filho de dois anos. Quando foi admitido na Polícia Civil paulista, Bruno postou uma foto em frente à Academia de Polícia, com a legenda: "Dia Inesquecível".

A foto foi usada pelo Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), que lamentou "profundamente" a morte do agente. "O Sipesp se solidariza com familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima neste momento de dor e reafirma seu comprometimento em acompanhar de perto o caso", diz a nota.

Conforme a apuração inicial, o investigador foi morto com pancadas na cabeça e teve a face desfigurada após atirar contra William Moreira Mendes, no interior da comunidade. Ele estava sozinho no local e teria tentado arrombar a porta de um apartamento, gerando reação violenta dos moradores. Ao ser atacado por William, ele reagiu disparando com sua pistola Glock.

O homem foi atingido na perna direita. Outros moradores dominaram o policial e ele foi brutalmente espancado. Relatos dão conta de que houve um linchamento. William foi preso após dar entrada com ferimentos no Pronto-Socorro de Santana, na zona norte. Contra ele, havia um mandado de prisão expedido pela Justiça por porte ilegal de arma de fogo e ameaça no contexto de violência doméstica.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) instaurou inquérito para apurar a morte do investigador. Equipes do DHPP, do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e do próprio Denarc realizaram diligências na região que permitiram a coleta de evidências e depoimentos apontando a autoria do crime.

Quatro pessoas foram presas em flagrante e autuadas por homicídio qualificado. "As investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos e esclarecer todas as circunstâncias do ocorrido", diz em nota.

(Com Agência Estado)

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