"A maioria esmagadora da bancada federal do PT é favorável a uma candidatura única do governo e simpática ao meu nome. A primeira pessoa com quem falei sobre minha disposição de concorrer foi o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. E ele me disse que não seria candidato em nível estadual no ano que vem. Não sinto ninguém no PT com essa disposição. Também creio que o ideal seria uma candidatura mais ampla", disse França em entrevista ao jornal O Globo publicada neste domingo, 11.
Para França, o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) pode levar a um resultado diferente do obtido pela legenda na Prefeitura de São Paulo, em 2024. "Na Prefeitura da capital, ano passado, o PT foi à esquerda, com o (deputado federal Guilherme) Boulos (PSOL), e perdeu a eleição. A hora é de ir na direção contrária", afirmou.
O ministro minimiza o "vácuo" de nomes à esquerda em São Paulo, enquanto a direita já apresenta possíveis pré-candidatos, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), e o secretário estadual de Governo, Gilberto Kassab (PSD).
"É melhor vácuo do que excesso. No excesso, há briga. O vácuo, pelo menos, termina com um consenso."
Márcio França avalia que uma decisão definitiva sobre as alianças para 2026 deve considerar também o cenário nacional, especialmente o papel que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva terá no pleito. Segundo o ministro, o petista estará "120%" ao seu lado.
Ele também acredita que a direita deve pressionar o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a concorrer ao Planalto. "Eleitoralmente, não se é dono das suas decisões. Você é empurrado", afirmou.
Caso Tarcísio permaneça na disputa estadual, França diz que terá uma postura combativa. "Comigo, ele não vai encontrar moleza", prometeu.
(Com Agência Estado)
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