Quinta-feira, 07 de Agosto de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,46
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,46
euro R$ 6,37
libra R$ 6,37

Brasil Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 20:07 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 05 de Agosto de 2025, 20h:07 - A | A

COMPARADO AO 8/1

Base governista reage à ocupação de plenário: “chantagem contra o país”

Parlamentares da base aliada comparam protesto da oposição ao 8 de Janeiro e cobram punições por interromper os trabalhos no Congresso.

Agência Brasil

A base governista no Congresso Nacional reagiu com firmeza ao ato de deputados e senadores da oposição que ocuparam as mesas diretoras da Câmara e do Senado nesta terça-feira (5), impedindo o andamento das sessões legislativas. A manifestação ocorre em protesto à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e cobra anistia geral para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, além do impeachment do ministro Alexandre de Moraes (STF) e o fim do foro privilegiado.

Vice-líder da maioria no Congresso, o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) classificou a ocupação como um ataque às instituições democráticas e comparou a ação aos atos golpistas de janeiro de 2023.

“Ninguém pode parar pela força a atividade parlamentar e os trabalhos legislativos. Isso é uma continuidade desse processo de golpe. É mais um ataque às instituições. Uma chantagem contra o país”, afirmou.

Lindbergh também relatou que conversou com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que antecipou o retorno a Brasília para tratar da crise.

“É responsabilidade do presidente restabelecer o controle e a ordem. O que houve foi um sequestro do Parlamento”, acrescentou.

Pressão por anistia e impeachment

Os parlamentares bolsonaristas afirmam que permanecerão nos plenários até que a presidência das casas paute a anistia ampla para os presos do 8 de janeiro, além do impeachment do ministro Alexandre de Moraes e o fim do foro privilegiado, o que poderia transferir o julgamento de Bolsonaro para a primeira instância da Justiça.

Durante o protesto, opositores chegaram a tampar a boca com esparadrapos, em alusão a uma suposta censura. Base cobra punição A base do governo, por sua vez, cobra punições regimentais aos envolvidos na ocupação.

O deputado Pedro Campos (PSB-PE) lembrou que o Colégio de Líderes já rejeitou a proposta de anistia e que os parlamentares não podem atropelar as regras da Casa.

“Fossem maioria, o que não são, ou minoria, como são, não têm esse direito”, afirmou o deputado Tarcísio Motta (PSOL-RJ), que confirmou que os parlamentares bolsonaristas devem ser denunciados ao Conselho de Ética.

A deputada Erika Hilton (PSOL-SP) também se manifestou contra o ato e disse que os interesses pessoais de Bolsonaro não podem se sobrepor à pauta do Congresso.

“Deputados querem colocar o interesse de uma única pessoa, o ex-presidente que articulou um golpe contra a democracia, acima dos interesses do povo. Esta não é a casa da família Bolsonaro, é a casa da democracia”, afirmou.

A base governista destacou ainda que a obstrução atrasa votações de projetos prioritários, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos, considerada uma das promessas centrais do governo Lula.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

653027-4009

pautas@hipernoticias.com.br