Em entrevista à GloboNews, o prefeito Ricardo Nunes (MDB), criticou a demora da polícia em trazer respostas e prender culpados.
"Está demorando, reconheço. Até faço aqui uma crítica à Polícia Civil - porque quando temos que elogiar, temos que elogiar, mas quando temos que criticar, temos que criticar. Está demorando", afirmou o prefeito. "Mas a certeza que temos é de que a Polícia Civil vai chegar à conclusão de identificar quem são as pessoas e à punição", disse.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) destacou a prisão de sete suspeitos e disse que as investigações seguem sob responsabilidade do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), que realiza diligências e analisa dados para identificar e prender outros envolvidos. "Mais informações serão divulgadas com o avanço do trabalho policial".
Até o momento, somente sete pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nesse tipo de crime. A polícia civil ainda investiga outros participantes. O motivo que tem levado aos atos de vandalismo segue desconhecido.
Na última semana, 7,8 mil policiais foram direcionados pela secretaria para garantir a segurança de passageiros e funcionários, que já sentem medo em andar de ônibus e trabalhar. Também há registros de vandalismo em ônibus da Grande São Paulo e da Baixada Santista.
Apesar de os casos ocorrerem desde janeiro, a situação se agravou em junho, quando foram medidos 270 ataques na capital, média de três ônibus depredados por dia, conforme o sindicato. Em julho, até o dia 13, já foram registrados 235 casos, o que indica que deve haver recorde de mês mais violento.
(Com Agência Estado)
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