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AgroHiper Quinta-feira, 29 de Março de 2018, 08:34 - A | A

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Quinta-feira, 29 de Março de 2018, 08h:34 - A | A

LEVANTAMENTO DO CONAB

Mato Grosso tem aumento de 9,7% na lavoura de feijão plantada nas três safras

DÉBORA SIQUEIRA - ESPECIAL PARA O HIPERNOTÍCIAS

Levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que as lavouras de feijão em Mato Grosso aumentaram em 9,7% a produção levando em conta as três safras, incluindo feijão-comum cores e o feijão caupi. A produtividade terá uma leve queda de 0,8%, reduzindo para 1.391 quilos por hectare na safra 2017/2018 ante a 1.402 kg/ha. A produção total tem projeção de 8,8% aumentando para 450,5 toneladas contra 414 toneladas.

 

Imagem da Internet

Feijão

 

Em Mato Grosso, a área de feijão-comum cores começou a ser semeada, enquanto o plantio de feijão-caupi deve ocorrer entre março e abril devido às intempéries climáticas no período de colheita da soja. Para o feijão segunda safra está previsto a semeadura de 1.501,4 mil hectares, um incremento de 5,2% quando comparado à safra passada, possivelmente motivado pela opção do plantio de feijão ao milho.

 

Em Mato Grosso, a área destinada ao cultivo de feijão-comum cores segunda safra deverá ser menor na safra 2017/18, inicialmente, passando de 28,4 mil hectares na safra 2016/17 para 27,6 mil hectares na safra atual. Contudo, o recuo pode ser maior. As baixas cotações do grão e o elevado custo de produção tem desestimulado o cultivo da leguminosa. As lavouras começaram a ser semeadas em fevereiro e se estenderam até a primeira quinzena de março.

 

O feijão-caupi ocupa a maior área semeada com feijão na segunda safra, com 977,4 mil hectares. A produção é estimada em 518,7 mil toneladas, 16,6% superior à safra passada.


Em Mato Grosso, o plantio do feijão-caupi segunda safra ocorrerá entre março e abril devido às intempéries climáticas no período de colheita da soja. Inicialmente, estima-se área de aproximadamente 230 mil hectares, incremento de 13,7% em relação aos 202,3 mil hectares cultivados no ciclo anterior. A leguminosa é uma opção ao milho segunda safra no estado, devido às circunstâncias mercadológicas e climáticas do cereal no momento.

 

Uma das maiores produtoras de feijão e pulses do país, a filial da Coperáguas em Campo Novo do Parecis planta além do milho pipoca, cerca de 23 mil hectares de feijão caupi no município, com produtividades de até 1.500 kg/hectare. São lavouras de 2ª e 3ª safra irrigadas.

 

“Além da fazenda aqui em Campo Novo do Parecis, plantamos ainda em Campos de Júlio, Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Aqui, cerca de 80% da nossa produção é o feijão. O clima é favorável e além disso, também plantamos 8 variedades de feijão”, explica o gerente da filial de Coperáguas, Gustavo de Carvalho Teixeira.

 

Mato Grosso planta cerca de 300 mil hectares de feijão, deste total, cerca de 40 mil de variedade carioca e preto, são consumidas pelo mercado interno mato-grossense. Já o feijão caupi é comercializado com outros estados e uma parte é exportada, no caso da Coperáguas. “É o que dá mais liquidez ao negócio, a maioria do nosso feijão caupi é para exportação”.

 

Contêiners

 

Atuando como facilitador entre as empresas que buscam o Brasil para fazer negócio e os produtores de feijão, o presidente da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT), José Adolpho Vieira, informou que a empresa indiana Bloom Impex foi responsável por trazer 150 contêineres (cerca de 3.750 toneladas - custo médio por tonelada é US$ 500/ton, totalizando um investimento de US$ 1.875.000,00) de feijão caupi, do Brasil, vindo do estado do Mato Grosso, no ano passado.

 

A Bloom tem planos ambiciosos para expandir este negócio do feijão com o Brasil, especialmente com o estado de Mato Grosso, e planeja importar para a Índia. A previsão inicial de compra para a safra 2018 são de 400 conteiners de feijão caupi (160.000 sacas) direto de Mato Grosso. 

 

A empresa já está em processo de abrir uma empresa no Brasil para poder comprar direto do produtor, assim melhorando a margem de ganho do produtor e da Bloom.

 

A Bloom Impex foi fundada em 28 de abril de 1992 no Estado de Nova Deli, a capital da Índia. Atualmente administrada por Sanjiv Kumar, exporta fios têxteis da Índia para o Brasil nos últimos 20 anos.  

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