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Política Terça-feira, 27 de Novembro de 2018, 11:07 - A | A

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Terça-feira, 27 de Novembro de 2018, 11h:07 - A | A

NOVELA DA RGA

"Estamos assistindo de camarote um picadeiro", afirma sindicalista

LEONARDO HEITOR

"Estamos assistindo de camarote um picadeiro, onde o servidor público é a plateia e têm muitos atores representando". A fala é do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves, sobre a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que vetou o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) por parte do Governo do Estado aos servidores públicos.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

oscarlino alves

 

A Tribunal entendeu que o Executivo deverá quitar apenas o reajuste de 2%, equivalente a inflação registrada em 2017, já que o repasse foi concedido por outros poderes. Oscarlino afirmou que integrantes das entidades quefazem parte do Fórum Sindical irão se reunir na tarde desta terça-feira (27) para avaliar a decisão.

 

"Foram falas e votos muito confusos e vimos a intervenção bastante valiosa do conselheiro Luiz Carlos Pereira, que viu a injustiça que estava sendo feita. Este desfecho, da forma com que está acontecendo, é de uma maneira das mais vexosas. Os Poderes hoje são sócios da receita e os próprios conselheiros tiveram um discurso muito alinhado no sentido de dizer que a folha de pagamento está estourada. É só no Executivo, né?", questionou Oscarlino.

 

Para o presidente do Sisma, os servidores são considerados o "Judas", ao se comentar sobre a situação financeira e fiscal do Estado. Ele apontou ainda que os próprios conselheiros serão beneficiados, em breve, com aumento nos salários, já que o Governo Federal aprovou um aumento nos rendimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que são o teto do funcionalismo público nacional e regem os salários de outras cortes.

 

"Está todo mundo com seus direitos pagos. Teremos aumento nos salários dos ministros do STF e vai impactar aqui nos tribunais também, como o próprio TCE. É muito conveniente achar um Judas e a bola da vez tem sido o Executivo. Isso não tem fundo de verdade. O que acontece no resumo da ópera é um grande prejuízo e desmoralização das instituições. Porque o TCE não interviu antes? Estamos assistindo de camarote um picadeiro, onde o servidor público é a plateia e tem muitos atores representando", completou. 

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