A promotora de Justiça Ana Bardusco, responsável pelos processo da Operação Sodoma, requereu à juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal, que desconsidere a denúncia da quarta fase da Operação, no que tange karla Cecília Cintra, investigada em fases anteriores.
O documento assinado no dia 16 e março confirma a delação premiada firmada entre Karla Cecília e o Ministério Público Estadual (MPE) e cita em uma de suas clausulas o não oferecimento de denúncia contra a mulher que era secretária de Pedro Nafaf, enquanto este era presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio).
“No caso vertente, não restou comprovado, até a presente data, a atuação ostensiva de KARLA CECÍLIA DE OLIVEIRA CINTRA na realização das condutas típicas afetas aos crimes de concussão, corrupção passiva, fraudes a licitação e peculato, delitos apurados nesta investigação, razão pela qual não há justa causa para o exercício da ação penal, face ao compromisso assumido no item III, “b”, do TERMO DE COLABORAÇÃO PREMIADA”, justifica a promotora ao pedir rejeição da denúncia.
Conforme o documento, a delação foi firmada no dia 15 de dezembro de 2016 e homologada pelo juízo em 23 de janeiro e estabelece que ela não seria denunciada.
“Não denunciar em relação aos fatos delituosos nos quais ostensivamente não tenha realizado conduta para que o resultado criminoso fosse alcançado;”, diz parte do documento.
Karla Cecília citada em outras fases da Operação e afirmou que o ex-secretário Pedro Nadaf a pagava para realizar trabalhos além de suas funções e que já havia repassado cheques para o pagamento de despesas particulares de Nadaf sabendo que o valor era dinheiro de propina.
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