Atualmente com 67% de aprovação da crítica no agregador Rotten Tomatoes, a menor entre os filmes que dirigiu, Eddington foi conscientemente realizado para causar reações extremas do público. "Eu sabia o que estava fazendo e sabíamos que dividiria opiniões", disse Aster ao The New York Times.
Segundo a publicação, muitos dos detratores do longa tiveram problemas com o retrato jocoso dos personagens progressistas, que seriam alvos maiores da caricatura de Aster que aqueles divulgando desinformação na trama. "Não vejo que bem chover no molhado criticar os conspiracionistas iria trazer", justificou o cineasta. "Estou mais interessado em outra coisa, no plano geral."
"Acho que estamos todos na mesma situação: estamos impotentes, com medo e privados da ideia de mudar o mundo, da ideia de balancear nossa força sobre aqueles no poder", seguiu ele.
Aster afirmou ainda que sua ideia com Eddington é evidenciar aquilo que o assusta no mundo. "Estou muito preocupado e com muito medo. Sinto que é urgente falarmos sobre a sensação de impotência. Sei que já disse isso antes, mas acho que temos que nos reconectar uns aos outros. De outra forma, não existe ação coletiva", concluiu o cineasta.
Eddington se passa em uma pequena cidade norte-americana, governada por um prefeito progressista (Pedro Pascal), que entra em rota de colisão com o xerife local (Joaquin Phoenix) por causa de suas políticas durante a pandemia. Afetados por desinformação, teorias da conspiração e extremismos, a população da cidade mergulha no caos.
Produzido pela A24, Eddington estreia em 18 de julho nos EUA. O filme ainda não tem data para chegar ao Brasil.
(Com Agência Estado)
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