Segunda-feira, 29 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,48
libra R$ 5,48

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,12
euro R$ 5,48
libra R$ 5,48

Política Quarta-feira, 12 de Abril de 2017, 14:20 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quarta-feira, 12 de Abril de 2017, 14h:20 - A | A

MISSÃO

Wilson diz que voltou à AL exclusivamente para convencer deputados a liberar VLT

GLAUCIA COLOGNESI

Em sua primeira sessão plenária após deixar a Pasta de Cidades (Secid) e retornar à Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (12), Wilson Santos (PSDB), afirmou que voltou exclusivamente para convencer deputados a mudar relatório de CPI das Obras da Copa e liberar o VLT. Ele não sabe quanto tempo ficará na Casa, mas prevê que em uma semana consiga fazer o seu papel e retornar à Secid.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

wilson santos

De volta à AL e licenciado da Secid, Wilson Santos, começa diálogo com CPI.

Ele descartou a possibilidade de fazer um segundo relatório da CPI em separado dos demais membros. Ele também negou que tenha saído da Secid por qualquer tipo de ingerência e interferência de outros secretários do Governo Taques em assuntos da sua pasta. “São comentários que não coincidem com a verdade. O governador me deu autonomia e meu jeito de trabalhar é coletivamente. Eu abri, todos os colegas secretários tem direito de opinar, mas quem está dirigindo é a Secid”, frisou.

 

Santos confirmou que o governador Pedro Taques (PSDB) não gostou da decisão dele de retornar à AL, como havia dito o presidente da AL, deputado Eduardo Botelho (PSB). Wilson ponderou que, apesar de ter sido a contragosto de Taques, a sua volta ao Parlamento foi necessária. “É verdade, ele me fez me comprometer com a volta, acho que ele está gostando do meu trabalho. Essa foi uma decisão pessoal minha”, observou.

 

Wilson rebateu o apontamento do deputado Oscar Bezerra (PSB), que presidiu a CPI das Obras da Copa, sobre a impossibilidade de renovar contrato com o Consórcio VLT devido a irregularidades insanáveis no contrato passado, como por exemplo, suposto calote que o consórcio tenha dado no Estado de R$ 150 milhões em multas por atrasos nas obras. Wilson pondera que o estado também teve uma parcela de culpa nestes atrasos das obras e cita relatório da consultoria feita pela KPMG. Segundo ele, o documento revela que 68% da culpa pelos atrasos cabe ao consórcio e que 32% ao estado.

 

“Essa dívida do consórcio com o Governo é relativa. Os primeiros 8 meses da obra, o Estado não pagou nenhum real. Quem determinou a paralisação da obra em dezembro de 2014 foi o Estado. Então tudo isso tem que ser discutido. Talvez os membros da CPI não tenham acesso a algumas informações, que eu também quando fiz parte não tinha. Hoje eu tenho acesso documentalmente, inclusive, e vim aqui fazer esses esclarecimentos”, explicou.

 

Wilson Santos afirmou que está complemente aberto ao diálogo e que o Governo acatará sugestão da CPI de fazer uma Parceria Público Privada (PPP), só que apenas para a operação do modal, pois para a execução da obra não houve interessados. O parlamentar também ressaltou que a CPI fez um excelente trabalho, mas que talvez os seus membros não tenham tido acesso a muitas informações que hoje ele tem atuando no Governo. Ele ponderou que só esculachou e classificou as obras do VLT como o maior escândalo e a maior roubalheira da história de MT porque, enquanto membro suplente da CPI, não tinha as informações que tem hoje.

  

“Agora tenho uma visão muito mais profunda sobre o que ocorreu na condução das obras do VLT. O consórcio não avançou com as obras, porque o Estado não havia resolvido a questão das desapropriações. Eu não tinha conhecimento disso. Eu não sabia que o consorcio tinha trabalhado por 8 meses sem receber. Hoje queremos uma oportunidade de esclarecer e confrontar números, opiniões”, ponderou.

 

O secretário-deputado alertou que romper contrato com o consórcio VLT e fazer uma nova licitação para contratação de outra empreiteira, como quer os membros da CPI, causaria um prejuízo financeiro muito grande ao Estado e demandaria ainda muito mais tempo, até 5 anos, para o término da obra. O novo contrato assinado com o consórcio estabelece prazo de 24 meses, ou seja, dois anos para a conclusão do modal. 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros