O vereador Abílio Jacques Brunini Moumer (PSC) questionou o retorno dos investimentos no Carnaval cuiabano. Para ele, a festa “não tem agregado valor ao município” da forma como é feita. E tem relação direta com aumento de casos de violência, de morte no trânsito e ainda de pessoas infectadas com doenças sexualmente transmissíveis.
Neste ano, mais de 45 mil pessoas se divertiram nos dois principais pontos de folia da cidade, a recém-inaugurada Orla do Porto e a tradicional Praça da Mandioca. Vale ressaltar que no Porto a lotação foi a esperada pelos organizadores, que inclusive trouxe a banda baiana Olodum, para animar a noite de sábado em Cuiabá.
“A gente está fazendo um levantamento de quanto realmente custa o carnaval para o nosso município e para o nosso estado. Estamos questionando o quanto isso agrega valor ao município e o quanto isso agrega valor à sociedade”, explica.
“Qual é o retorno real que o carnaval tem trazido para o município de Cuiabá?”, completa.
O parlamentar lembra que as justificativas para os investimentos na festa são sustentadas, economicamente, pelo retorno na área do turismo. Por outro lado, também tem o reforço da cultura e identidade da cidade.
“Nós temos uma audiência pública na Câmara de Cuiabá onde vamos questionar o valor cultural do carnaval, mas não querendo dizer que o carnaval não tem o seu valor. Mas que o formato em que está funcionando hoje praticamente não tem agregado valor ao município e muito menos ao estado”, diz.
“Qual é a identidade do carnaval junto ao município? Se a gente está investindo em cultura, como o pessoal diz, a gente tem que entender que tipo de cultura é, e quanto custa”, defende.
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