Profissionais de Enfermagem que atuam em Cuiabá ameaçam entrar em greve devido às mudanças no pagamento do adicional de insalubridade pela prefeitura de Cuiabá. Representantes da classe e servidores públicos protestaram na Câmara Municipal de Cuiabá, nesta terça-feira (7), contra a diminuição.
Conforme um ofício que passou a circular para orientar o servidores, o método de pagamento será alterado a partir da folha do mês de outubro e obedece uma recomendação do Ministério Público, que pediu que a Prefeitura calcule o benefício a partir do salário-base.
Isto é, mesmo servidores que já progrediram na carreira terão a insalubridade determinada a partir deste valor. Estima-se que haja diminuição de 40% no salário dos servidores, impactando 1500 trabalhadores.
Na próxima sexta-feira (10), de acordo com o presidente do sindicato dos Enfermeiros, Dejamir Soares, haverá uma assembleia para decidir se os profissionais entrarão em greve ou não.
Com o protesto no Legislativo cuiabano, os profissionais de saúde esperam chamar atenção dos legisladores e do prefeito Abilio Brunini (PL) para que possam chegar a um acordo.
“Por isso, estamos aqui hoje, pedindo na tribuna para que seja construída essa mesa [de negociação]. Se essa ponte não for construída, se esse ambiente de negociação não for construído, a assembleia vai acontecer e no prazo de 72 horas, na quarta-feira que vem, deflagramos o movimento de greve da enfermagem”, explicou Dejamir.
Dejamir teceu duras críticas à postura de Brunini, a qual classificou como 'arrogante'. Isso porque, o gestor que segundo ele, não atende suas ligações.
"Cansei de pedir reunião. Ele não atende, não responde, não conversa. Se não sentar para conversar, sexta-feira a assembleia vai votar o indicativo de greve para a próxima quarta-feira. Se não avançar, nós não vamos amarelar, vamos fazer enfrentamento a esse prefeito que está agindo de forma arrogante”, declarou.
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