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Política Terça-feira, 27 de Junho de 2017, 18:15 - A | A

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Terça-feira, 27 de Junho de 2017, 18h:15 - A | A

TROCA DE COMANDO

Secretário descarta crise na Polícia Militar mas acusa coronel de usar associação de oficiais

RENAN MARCEL

O secretário de Comunicação do governo de Mato Grosso, jornalista Kleber Lima, negou os rumores de que há uma crise interna dentro da Polícia Militar. Mas, ao mesmo tempo, acusou o coronel Wanderson Nunes de Siqueira de utilizar sua liderança na associação que representa os oficiais para marcar posicionamento contrário o governo de Pedro Taques (PSDB).

 

José Medeiros/Gcom-MT

Kleber Lima/Secretario de comunicação do estado

Secretário de Comunicação de MT, Kleber Lima

Wanderson é primo do atual secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Airton Siqueira, ex-chefe da Casa Militar.

 

“Quem está querendo criar uma crise na Polícia Militar de Mato Grosso não é o governador Pedro Taques, não é o Estado de Mato Grosso, é o coronel Wanderson”, afirmou Kleber Lima, em entrevista à Rádio Capital FM (101,9), nesta terça-feira (27).

 

O secretário ainda questionou os interesses do coronel Wanderson. “Com certeza, não é o interesse público. Com certeza, não é o interesse de preservar essa instituição valorosa que é a Polícia Militar”.

 

“Quer me parecer, e essa é a minha convicção, que ele usa essa situação, que é delicada, da investigação dos grampos que teriam ocorrido em Mato Grosso, para fazer marcação de posição política contra o governo do Estado”, completou.

 

Os rumores de que a cúpula da Polícia Militar estaria em crise surgiram após a prisão de militares supostamente envolvidos no esquema de grampos ilegais.

 

Na última sexta-feira (23), dois deles teriam vazado informação sigilosa e depois foram denunciados pelo governador Pedro Taques. Por isso, também acabaram presos, mas já foram soltos nessa terça-feira (27).

 

O vazamento partiu do coronel Alexandre Corrêa Mendes, que era corregedor-geral da PM, e do tenente-coronel Victor Paulo Fortes Pereira, então diretor de Inteligência da instituição. 

 

Dentro do Palácio Paiaguás, tanto o tenente-coronel Victor Pereira quanto o coronel Alexandre Mendes teriam avisado Evandro Alexandre Ferraz Lesco, da Casa Militar, José Adolpho de Lima Avelino Vieira, da Casa Civil, e Airton Benedito Siqueira Júnior, de Justiça e Direitos Humanos, sobre os mandados de prisão.

 

Por conta desse vazamento, o governador Pedro Taques e o secretário de Estado de Segurança Pública, delegado Rogers Jarbas, anunciaram a substituição do comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Jorge Luiz Magalhães, com nomeação do coronel Marcos Vieira da Cunha no cargo.

 

A transição de poder, inicialmente, estava marcada para a última segunda-feira (26), mas depois foi adiada para quarta-feira (28) e, após reunião do Conselho dos Coronéis, foi remarcada novamente para quinta-feira (29).

 

“O coronel Cunha goza de grande prestígio junto à tropa. Não há o que se falar em crise de relacionamento na PM. As mudanças de data devem-se, meramente, a questões burocráticas”, garante o secretário Kleber Lima. 

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