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Política Sábado, 15 de Abril de 2017, 10:19 - A | A

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Sábado, 15 de Abril de 2017, 10h:19 - A | A

VLT NA MIRA

Membros da CPI das Obras da Copa defendem relatório final e discordam modificá-lo

PABLO RODRIGO

O deputado estadual Mauro Savi (PSB), discorda da possibilidade de alterar o relatório final relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, no qual é recomendado o rompimento do contrato entre o governo de Mato Grosso e o consórcio de empresas responsável pela implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. Ele foi relator da CPI e avalia que o documento é baseado nas informações técnicas que a equipe de trabalho analisou e investigou durante mais de um ano. 

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Mauro Savi

 

A CPI havia sugerido a paralisação das obras e, em caso de insistência na continuidade, que o contrato com o consórcio responsável pela implantação do modal fosse rescindido, obrigando a contratação de outras empresas. O relatório final, com mais de 29 mil páginas, foi concluído em setembro do ano passado, após mais de um ano de investigação da CPI, que teve custo de quase R$ 3 milhões para a Assembleia Legislativa.

 

 “O deputado Eduardo Botelho devolveu o relatório para nós com algumas recomendações. Agora nós vamos sentar e decidir de novo. Vamos analisar o que ele propôs e votar novamente. Mas, em minha opinião não tem que se mudar nada. O relatório foi baseado no trabalho da equipe técnica. No trabalho que fizeram com muita seriedade”, disse Mauro Savi nesta quarta-feira (12). 

 

No entanto, Savi concorda que o relatório deve ser debatido amplamente na Assembleia. “Mas que bom que esse relatório esteja em evidência. Porque é isso que tem que ocorrer. Houve uma CPI que investigou e trabalhou. O relatório tem que ser bem debatido antes de votar. Esse é o nosso papel enquanto deputado”, avaliou. 

 

Já o sub-relator da CPI, deputado Silvano Amaral (PMDB) foi responsável pela relatoria das investigações de contratos e licitações das obras da Copa. Para ele, uma possível mudança do relatório final pode até acontecer, mas considera “quase impossível” algum fato novo que mudaria o entendimento os membros da CPI. “Eu fui sub-relator e cuidei da parte das licitações e contratos. E realmente houve irregularidade que tornam o contrato nulo. Houve erros que é preciso aplicar multa e devolução de recursos. Eu já avisei o Wilson Santos que ele terá que fundamentar bem a defesa para mudar o relatório. Porque pra mim é quase impossível isso ocorrer”, explicou o peemedebista que diz ser a favor do VLT. 

 

“Nunca fui contra. Sempre defendi a conclusão. Mas a CPI foi criada para investigar. E foi isso que fizemos”, conclui. Outros dois membros da Comissão, Oscar Bezerra (PSB) e Dilmar Dal’Bosco (DEM) também já defenderam o relatório final da CPI. 

 

Já o presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho (PSB) devolveu o relatório com duas recomendações à CPI: A primeira é que a obra continue e não fique paralisada

Alan Cosme/HiperNoticias

eduardo botelho

 

como pede o relatório. E a segunda é que o Consórcio VLT possa continuar tocando a obra. 

 

“Eu devolvi para que eles façam avaliação sobre dois aspectos. Uma eu o Relatório recomenda a paralisação dessas obras. E nós temos algumas situações aqui. Nós já gastamos mais R$ 1 bilhão nessa obra. Não temos que parar essa obra. Voltar atrás nessa obra. Então peço que eles reconsiderem isso. E a outra é que eles dizem no relatório, que se a obra continuasse que se afastasse o Consórcio. Também é uma recomendação que deveria ser revista. Porque o melhor caminho que o governo vem encontrando para retomar as obras é com o acordo. Porque se não, ficaremos na justiça por quatro, cinco anos parados. Então o melhor é chegar a um entendimento junto com o Ministério Público Estadual e Federal e tocar a obra. São as únicas mudanças que sugeri. Mas a Comissão tem autonomia e o que eles decidirem eu vou colocar em votação”, disse Botelho. 

 

 

Sobre as irregularidades que a CPI aponta, Botelho diz que elas devem ser encaminhadas a Justiça para investigação. “Eu estou discutindo o mérito da obra. Sobre os desvios, multas e irregularidades, não tem como mudar. Isso é matemática. Se houve desvios terá que a justiça investigar e punir. Isso não diz respeito aos desvios. Isso vai pra justiça e ela investigará. O que não pode é essa obra ficar paralisada”, finalizou.

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