O marketeiro político Cláudio Cordeiro disse ao HNT TV que o resultado das redes sociais em uma campanha é inesperado. Segundo ele, às vezes, um conteúdo pensado para projetar um candidato é recebido de forma negativa, gerando uma reviravolta e o levando a derrota. Porém, o contrário também pode ocorrer. Por isso, Cordeiro ressaltou que o meio digital não é para "amadores".
"O digital, eu costumo falar que ele não é preponderante para uma pessoa ganhar uma campanha, mas ele pode ser preponderante para a pessoa perder. Volto novamente naquela situação, tem que trabalhar com o profissional porque se a gente colocar o digital para o 'sobrinho' fazer, como é a prática, ele não vai saber impulsionar", falou Cláudio Cordeiro ao podcast.
"Não existe almoço de graça. A rede social é para profissionais"
O especialista em marketing digital desdobra o assunto em seu primeiro livro “Marketing Político e Eleitoral”, lançado na Assembleia Legislativa (ALMT) com a presença de deputados estaduais eleitos a partir de campanhas desenvolvidas por sua agência, a Gonçalves Cordeiro, com sede em Cuiabá.
Cláudio explicou que nos projetos sob sua batuta, prioriza a segmentação, abordando um mesmo tema com linguagens específicas às plataformas e público-alvo para gerar engajamento. "Você faz um conceito para o Instagram, um conceito para o TikTok. Tem que ver se a pessoa tem essa disponibilidade para gravar porque rede social é conteúdo relevante e impulsionamento, se não, você não chega na ponta", pontuou.
Camila Ribeiro/HNT

Kleber Lima, diretor de Jornalismo do HNT, em entrevista com o marketeiro político, Cláudio Cordeiro
Ao ser contratado por um candidato, Cordeiro estuda o seu perfil, definindo um arquétipo. Após, dá início a compilação de dados, fazendo pesquisa para entender como fazer o algoritmo trabalhar ao fazer do projeto.
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"Não existe almoço de graça. É uma máxima que todo mundo sabe, mas pessoas não respeitam. Você vai colocar no Instagram e isso vai ser entregue para menos de 1%, ninguém vai ver. A plataforma é gigante e para você chegar na pessoa que é evangélica, você vai ter que falar num tom; para você falar com o empresário, você vai falar em um tom; com o adolescente é outro tom. A rede social é para profissionais", acentuou o marketeiro. "A não ser que a pessoa seja um digital influencer, mas isso aí é uma Mega Sena", concluiu.
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