O governador Mauro Mendes (União Brasil) se pronunciou nesta quinta-feira (2), durante evento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, sobre a repercussão negativa de sua fala a respeito da ausência de uma Delegacia da Mulher com atendimento 24 horas em Várzea Grande. A declaração, de que “não é muito doloroso sair de Várzea Grande e vir para Cuiabá”, foi duramente criticada por movimentos sociais, entidades de defesa da mulher e parlamentares.
Mendes alegou ter sido mal interpretado e afirmou que suas declarações foram distorcidas por adversários políticos com o objetivo de enfraquecer sua imagem. (Veja vídeo ao final).
“Isso foi absolutamente mal interpretado. A Polícia Civil, a Polícia Militar e todas as forças de segurança têm diversos mecanismos de proteção às mulheres. Temos a Patrulha Maria da Penha, o SOS Mulher, delegacias 24 horas e uma rede de apoio que chega até a ajuda financeira em alguns casos. O governo tem feito sua parte, e muito mais”, disse.
Sobre os ataques recebidos por conta da repercussão de sua fala, Mendes não poupou palavras: “Cabe aos adversários fazer difamação, porque não têm capacidade de construir. Tem muita gente que critica e nunca fez absolutamente nada. Mas isso é democracia. Você tem que engolir isso. Não dá pra sair brigando com todo mundo que está falando merda por aí.”
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Questionado se pretende implantar uma Delegacia da Mulher com funcionamento integral em Várzea Grande, o governador evitou se comprometer. Segundo ele, não há orçamento previsto e manter plantões 24h em cidades menores teria alto custo para o Estado.
“Se a sociedade mato-grossense quiser pagar esse preço, não tem problema. Mas é uma decisão de razoabilidade (financeira)”, declarou, ao justificar que o número de ocorrências em algumas regiões não justificaria o investimento.
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