Durante os anos da gestão de Silval Barbosa (PMDB) ao Frigorífico Mafrig repassou quase R$ 5 milhões em propina a organização criminosa liderada pelo ex-chefe do Executivo. Em troca, a empresa teve a redução dos tributos pagos à Secretaria de Fazenda (Sefaz).
De acordo com a delação de Silval, a cobrança de propina foi efetivada pelo então secretário Pedro Nadaf. A empresa já tinha doado R$ 1 milhão para a campanha do delator, em 2010. Valor este que não foi declarado e foi solicitado por Nadaf e o senador José Aparecido dos Santos "CIDINHO", junto ao representante do frigorífico, Marcos Molina.
Já eleito, a empresa se comprometeu a repassar o mesmo valor, anualmente ao então governador. Ele relata que em 2013 o valor repassado por de R$ 1,5 milhão, mas que por um problema da empresa junto a Sefaz, o montante referente ao ano de 2014 não foi pago.
O dinheiro era negociado e recolhido por Nadaf que repassava a propina a Silval após retirar 20% referente a sua parte no acordo.
Os valores eram repassados por meio de cheques e dinheiro depositados na conta da empresa Trimec, de propriedade de Wanderley Torres.
O delator acredita que tenha recebido R$ 4,9 milhões em propina do grupo Marfrig.
O frigorífico Mata Boi, com sede em Rondonópolis (215 km de Cuiabá), também pagou propina ao grupo do governador, porém o delator não sabe informar o valor recebido. Assim como o Frigorífico Redentor, que o delator confirmou a propina, no entando não declarou o valor.
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