O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) poderá anunciar nesta quinta-feira (5) a renúncia ao cargo. A informação foi confirmada por fontes ouvidas pelo Hipernotícias na noite desta quarta-feira (4). A expectativa é que Fávaro, que também preside o partido em Mato Grosso, deva conceder uma coletiva de imprensa às 10 horas, na Assembleia Legislativa, uma vez que a decisão precisa ser protocolada na Casa de Leis.
A decisão teria sido tomada depois de uma tentativa do governador Pedro Taques (PSDB), junto ao presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, de destituir o diretório em Mato Grosso, tirando a legenda das mãos de Fávaro e entregando aos deputados estaduais que já declararam apoio ao seu projeto de reeleição: Gilmar Fabris, Nininho, Wagner Ramos e Pedro Satélite. "Ele [Taques] tentou fazer como fez com o PPS, como está tentado fazer com o PSB", disse uma das fontes ouvidas pelo Hipernotícias.
Outro fator que teria pesado na definição por deixar o cargo seria que o líder do governo teria segurado um projeto de lei, encaminhado ao Parlamento, que visa obrigar o governador a comunicar com antecedência de pelo menos 24 horas, sua ausência no cargo. Esse seria um indicativo de que Taques poderia se ausentar a qualquer hora depois do dia 7 de abril, forçando Fávaro a assumir o cargo, o deixando inelegível para a disputa em outubro. Como vice, Fávaro não precisa se desincompatibilizar para concorrer ao Senado, desde que seis meses antes das eleição não tenha substituído o respectivo titular.
"O vice-governador e o vice-presidente que não substituíram o respectivo titular nos seis meses anteriores ao pleito e nem o sucederam, não precisam sair do cargo para participar das eleições deste ano", diz publicação do Tribunal Superior Eleitoral.
Fávaro já teria comunicado aos deputados estaduais o rompimento com Taques, por meio da renúncia, e liberado cada um para que pudesse seguir o caminho que melhor lhe atendesse. O deputado estadual Wagner Ramos afirmou que nem todos os parlamentares deixarão o partido. Nos bastidores a informação é que somente José Domingos Fraga permaneça no PSD. Os demais, deverão buscar partidos ligados ao governador.
"Ele comunicou aos deputados que quer trabalhar para construir a sua candidatura a senador. Já está trabalhando com outros partidos, uma vez que o governador tem manifestado que os candidatos ao Senado pelo grupo são Nilson Leitão e Jayme Campos", ressaltou a fonte que preferiu manter o anonimato. Fávaro estaria mantendo diálogo com Wellington Fagundes (PR), pré-candidato ao Governo.
O governador esteve reunido na noite desta quarta-feira com os parlamentares do PSD e demais integrantes de sua base aliada em um jantar para discutir o processo eleitoral que se avizinha. Antes do jantar, o deputado estadual Gilmar Fabris afirmou que existia 70% de chance dos parlamentares permanecerem na agremiação.
No último dia 2, foi protocolado no gabinete do governador Pedro Taques documento assinado por Fávaro no qual fala sobre a decisão do partido, respeitando a maioria dos integrantes da legenda, de optar pela independência ao atual governo, entregando todos os cargos que possui no Executivo. A carta também reforça o interesse na candidatura de Fávaro ao Senado e a liberação para que os deputados continuassem na base de sustentação, assim como preservassem as indicações feitas.
No mesmo dia 2, Eduardo Moura, integrante do PSD que ocupava o cargo de presidente da Ager, entregou seu pedido de demissão ao governador Pedro Taques.
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Ricardo Ramos 05/04/2018
Senhor Fávaro, aqui em Mato Grosso tem um ditado que diz que "parceiro é parceiro........", você cresceu os olhos influenciado pelo canto de sereia do Neurilan e deu no que deu. Este primeiro irmão não tinha nada a perder e quem saiu perdendo foi vossa excelência que talvez não consiga a eleição para o senado, pois agora temos a doutora Selma que deve ficar em primeiro, o Nilson em segundo e ao senhor, com certeza, só resta o terceiro.
Diva 05/04/2018
Com esses assessores! Pedro Henry ;cotia e assessores de Blairo Maggi.
2 comentários