Diante de um déficit previdenciário que chega aos R$ 800 milhões por ano no estado, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), cobra espaço nas discussões federais sobre o ajuste fiscal da União, principalmente no que se refere à reforma da Previdência.
Ele argumenta que o tema deve ser debatido com os governadores brasileiros, que já manifestaram a exigência ao próprio presidente da República, Michel Temer (PMDB).
“O Brasil não é só a Presidência da República. Os 27 governadores querem palpitar sobre isso, querem discutir. Porque, se nós vamos superar a crise econômica, ela será superada nos estados e nos municípios”, disse o governador em entrevista coletiva à imprensa no último final de semana.
Conforme o tucano, o déficit na previdência em Mato Grosso varia entre R$ 750 milhões a R$ 80 milhões. “Nenhum governo aguenta isso”, comenta. Uma das medidas defendidas por Taques para diminuir o rombo é o aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14%. “Não será de uma vez”, avisa.
Taques foi um dos governadores que assinaram um pacto com o governo federal com o objetivo de promover no âmbito dos estados ajustes fiscais semelhantes ao que a União propõe com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55. Além disso, se comprometeu também em reformar a previdência estadual.
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