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Política Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 08:41 - A | A

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Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 08h:41 - A | A

EM DEFESA DE BOLSONARO

Censura e narrativa sobre Venezuela: parlamentares de MT prometem reação forte contra medidas do STF

Os apoiadores do ex-presidente prometem reações fortes ao que acreditam ser uma arbitrariedade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

Cinco dos onze parlamentares mato-grossenses em Brasília se manifestaram ativamente após a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deusar as redes sociais de forma direta ou indireta, o que inviabilizaria a concessão de entrevistas. A bancada de Mato Grosso, formada majoritariamente por parlamentares alinhados à direita, classificou o episódio como 'censura'.

Após a decisão, Bolsonaro apareceu para as câmeras exibindo a tornozeleira eletrônica instalada nele na última semana e falou com jornalistas. Agora, tem 24 horas para explicar o descumprimento da cautelar ao Judiciário. Seus apoiadores prometem reações fortes ao que acreditam ser uma arbitrariedade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

No X, antigo Twitter, o deputado federal Coronel Assis comparou a situação à prisão do presidente Lula (PT), ocasião em que concedeu entrevistas. Em 2018, porém, às vésperas da eleição que consagrou Bolsonaro como presidente, o petista foi proibido de falar com a imprensa por determinação do ministro Luiz Fux, à época vice-presidente da Suprema Corte. 

"Estamos falando do ex-presidente da República e da maior liderança da direita que este país já teve. Impedir que ele se comunique com o povo e com os jornalistas é uma afronta à Constituição, à liberdade de imprensa e ao Estado Democrático de Direito. Não há outro nome para isso senão censura", publicou Assis.

Já José Medeiros (PL) reforçou a narrativa de que o Brasil está se transformando no país vizinho, a Venezuela. "Quem não tem voto busca impedir a candidatura dos que tem. Na Venezuela há tempos é assim e quem se presta a isso lá é a suprema corte, sabe com qual argumento, 'ataque ao estado democrático de direito'. Gente pequena em cargo grande o resultado é a barbárie", escreveu.

Também ressaltou o voto, no fim da noite de ontem, do mesmo ministro Luiz Fux que barrou a entrevista de Lula pela derrubada das cautelares contra Bolsonaro. "Pode ser o ínicio do 'motim' silencioso no STF", avaliou. 

Coronel Fernanda, Rodrigo da Zaeli e Nelson Barbudo publicaram diversos vídeos participando da reunião mobilizada às pressas no Congresso para definir as estratégias de defesa a Bolsonaro. Zaeli chegou a fazer um post colaborativo com outros parlamentares bolsonaristas dizendo que se trata de uma "guerra". Já Coronel Fernanda afirmou que 'democracia não se faz com censura'.

Emanuelzinho (MDB), Gisela Simona (UB) e Juarez Costa (MDB) não se manifestaram. Dentre os senadores, também não houve manifestação nas redes sociais. Wellington Fagundes, um dos caciques do PL em Mato Grosso, porém, já havia antecipado a defesa a Bolsonaro desde sexta-feira, quando o ex-presidente foi alvo de operação: "Vamos recorrer em todas as instâncias possíveis", garantiu o senador na ocasião. Jayme Campos e Margareth Buzetti também avaliaram que houve excesso contra o ex-presidente desde a operação.

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