O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), afirmou que deve apresentar, na sessão desta terça-feira (13), sua manifestação sobre o pedido de afastamento do governador Pedro Taques (PSDB), protocolado pela colega de parlamento, Janaina Riva (MDB) há duas semanas.
O pedido é baseado no conteúdo da colaboração premiada feita pelo empresário Allan Malouf, feita junto a Procuradoria Geral da República (PGR) e homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele apontou que, durante a campanha eleitoral de Taques ao Governo do Estado, em 2014, o atual chefe do Executivo estadual teria se beneficiado de um esquema de Caixa 2.
"Enviei o pedido da deputada Janaina Riva para a procuradoria, que me retornou um parecer bem extenso sobre o assunto, dizendo que cabe ao presidente dizer se aceita ou não colocar em plenário ou não. Passei o final de semana lendo e na sessão de amanhã, devo colocar minha posição aos deputados no plenário", afirmou Botelho, na manhã desta segunda (12), em entrevista à rádio Capital.
De acordo com o presidente da ALMT, o afastamento de Taques do cargo seria um ato muito mais político do que jurídico. Ele, no entanto, afirma que há legalidade no pedido e que há condições de se afastar o governador. No entanto, Botelho não quis adiantar qual será sua decisão.
"É uma decisão política. Existem embasamentos e fundamentos para afastar o governador e também legalidade no pedido da deputada, mas a decisão é meramente política do que jurídica. Juridicamente há condições, mas precisa ser avaliado politicamente, se dará ou não resultado ou despenderá algo ao Estado. Advogados fazem pareceres jurídicos. Passei o final de semana lendo, para poder fazer um entendimento mais político. Não quero antecipar nada. Amanhã colocarei minha posição", completou.
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