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Política Segunda-feira, 19 de Agosto de 2019, 09:51 - A | A

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Segunda-feira, 19 de Agosto de 2019, 09h:51 - A | A

"FAKE DELIVERY"

"Muita pirotecnia", diz Rosa Neide após ser alvo de busca e apreensão

FERNANDA ESCOUTO

Após ser alvo da Polícia Civil em operação que investiga desvios de mais de R$ 1,1 milhão da Educação em Mato Grosso, a deputada federal Rosa Neide (PT) negou ao HNT/HiperNotícias nesta segunda-feira (19) que tenha cometido atos de irregularidade.

Ela classificou a ação policial como "pirotecnia", disse que está "tranquila" e que "não tem nada a ver com isso". Sua casa, localizada no residencial de luxo Alphaville em Cuiabá, foi vasculhadas pelos policiais nas primeiras horas da manhã.

A parlamentar foi alvo de busca e apreensão por parte da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz). 

HNT/ HiperNotícias

Busca e apreens?o

Busca e apreensão na residência da deputada federal Rosa Neide

“Infelizmente, muita pirotecnia. Eu não estou em Cuiabá, e agora que estou me inteirando da situação. Estou muito tranquila, não tenho nada a ver com isso”, disse a parlamentar ao HNT/ HiperNotícias.

A deputada declarou que, embora não seja investigada, irá colaborar com a polícia.

A Polícia Civil de Mato Grosso realiza a operação denominada "Fake Delivery", que apura a aquisição de materiais destinados às escolas indígenas, na época em que Rosa Neide era secretária estadual de Educação.

PRISÃO DE EX-ADJUNTO

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) cumpriu o mandado de prisão na BR-364, em Diamantino, na manhã desta segunda-feira (19) contra o ex-secretário adjunto de Administração Sistêmica, Francisvaldo Pereira de Assunção, 40 anos.

Ele foi preso dirigindo um Renault Fluence, placas de Cuiabá, e relatou que seguia para Nortelândia/MT. A abordagem ocorreu por volta das 7h45 quando a equipe recebeu a informação que havia um mandado de prisão contra o condutor do referido veículo. O preso foi entregue a uma equipe da Polícia Civil.

IRREGULARIDADES

O caso teria ocorrido no final de 2014, entretanto somente em 2017, através do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção, a polícia teve acesso às irregularidades cometidas na gestão então secretária.

Assessoria

APOIO À OPERAÇÃO FAKE DELIVERY

Ex-secretário adjunto no momento da prisão

Cinco irregularidades foram detectadas, sendo elas, a ausência de comprovação da necessidade de aquisição dos materiais de expediente para escolas indígenas no montante comprado; ausência de planejamento nas aquisições; a falta de comprovação de vantagens na adesão carona de registro de preço nº. 05/2013 – derivada do Pregão Presencial nº. 04/2013, da Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Universidade Federal de Mato Grosso – Fundação Selva; a inexistência de elaboração de contratos, vez que foram substituídos por ordens de fornecimento e por fim a ausência de comprovação de destino de material de expediente no valor de R$ 1.134.836,76.

SAIBA MAIS

Elementos iniciais da análise dos processos apontam que parte dos materiais escolares foram entregues no setor de patrimônio da Seduc, correspondente ao valor de R$ 884.956,48 (direcionados à comunidades indígenas, campo e quilombola) e que o montante de R$ 1.134.836,76 em material foi “supostamente” entregue diretamente na sede Pasta, ao secretário adjunto de Administração Sistêmica, à época, Francisvaldo Pereira de Assunção, sem que restasse evidenciado o destino desse volume expressivo de mercadoria.

Conforme a Defaz, o recebimento das mercadorias diretamente por Francisvaldo, sem a identificação de entrega no setor de patrimônio, foi ratificado por provas testemunhais e documentais.

Na investigação, há ainda outro indicativo de que os materiais foram adquiridos já com o propósito criminoso de desviar o patrimônio público em benefício particular, vez que o próprio coordenador da Coordenadoria de Educação Escolar Indígena (2010/2016) declarou que não lhe foi solicitado qualquer tipo de informação.

As testemunhas ouvidas indicaram que a aquisição seria uma determinação da então secretária, a deputada federal Rosa Neide. Em seu depoimento na Delegacia Fazendária foi detectado contradições, razão que motivou o pedido de busca e apreensão em desfavor dela.

Veja na íntegra a nota da deputada federal Rosa Neide:

A deputada federal Professora Rosa Neide (PT) acompanha pela imprensa os desdobramentos da Operação Fake Delivery. Embora não seja investigada, a parlamentar informa que segue, como sempre, à disposição dos Órgãos de Investigação para quaisquer esclarecimentos, referentes ao período que atuou como secretária de Estado de Educação.

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AL NETO 19/08/2019

Esses Ptralhas estão sempre envolvidos em corrupção, roubo, esse tal partido tinha que ser banido da politica assim como seus afiliados, só sabem roubar, assumem cargos só para desviar o dinheiro publico.

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