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Política Quarta-feira, 14 de Março de 2018, 17:45 - A | A

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Quarta-feira, 14 de Março de 2018, 17h:45 - A | A

CRIAÇÃO DO FEEF

Fávaro diz que Executivo primeiro precisa cortar na carne para depois pedir auxílio

MICHELY FIGUEIREDO

O vice-governador Carlos Fávaro (PSD) afirmou que o Governo de Mato Grosso, antes de pedir ajuda ao setor produtivo, industrial e empresarial para a criação do Fundo Emergencial de Estabilização Fiscal (FEEF), precisa "cortar na carne" e promover um enxugamento da máquina. O pessedista sugere a extinção de algumas estruturas hoje existentes na máquina pública e a junção de secretarias como forma econimizar recursos.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

carlos favaro

Vice-governador de Mato Grosso, Carlos Fávaro

Para Fávaro, a quarta reforma administrativa que está sendo preparada pelo Executivo poderia extinguir os Gabinetes de Combate à Corrupção, de Assuntos Estretágicos e de Assuntos Interiores. Além disso, o vice-governador considera que com a saída do secretário Wilson Santos (PSDB), que retorna para a Assembleia Legislativa para concorrer à reeleição como deputado estadual, a Secretaria Estadual de Cidades poderia ser absorvida pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística e a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar poderia deixar de existir, sendo a Empresa Mato-grossense de Assistência e Extensão Rural (Empaer) reforçada para amparar o pequeno produtor.


"Tem como diminuir, tem como. Mas alguns vão dizer que isso é insignificante, mas é um gesto para a sociedade. Estou cortando na carne, estou diminuindo a estrutura e preciso de ajuste dos outros poderes, inclusive dos empresários e da sociedade", disse em entrevista ao Estúdio Hiper (assista aqui).


" Quero ressaltar que Mato Grosso vive uma crise sem precedentes, uma crise de fluxo de caixa. O estado não é quebrado, mas vive uma crise de fluxo de caixa. Há um desencontro das contas do estado que requer medidas  e o governo precisa tomar essas medidas. Agora como empresário, como cidadão brasileiro, não estou dizendo nem só como mato-grossense, é inadmissível o aumento de carga tributária nesse país. Não dá para aumentar a carga. Ninguém aguenta mais aumento de carga tributária. O Brasil precisa de eficiência na gestão pública. A máquina pública no estado de Mato Grosso precisa ser mais eficiente, cortar gastos ao invés de aumentar a carga tributária", ponderou. 


Fávaro ponderou que o diálogo com os demais setores só surtirá efeitos depois que o Executivo mostrar que está fazendo a sua parte. "Gestão pública é como na iniciativa privada, vive de eficiência, de cortar gastos. É como cortar unha. Ah, mas já fiz uma reforma, fiz duas, fiz três, tem que fazer a quarta. Dá para cortar algumas secretarias, algumas unidades, tem que cortar despesa e aí sim, fazendo a sua parte, fazendo a sua gestão, se ainda assim precisar da participação do empresariado é justificável, desde que faça primeiro o corte dentro da máquina pública".

 

O discurso de Fávaro tem sido adotado por outros integrantes do setor produtivo, como o presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, o próprio ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP) - que sugeriu ao governador Pedro Taques que reforce o combate à sonegação antes de auemntar a carga tributária no estado. A mesma posição é adotada também pela Federação da Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), que se recusa a colaborar com a criação do Fundo. 

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