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Polícia Domingo, 09 de Abril de 2017, 11:59 - A | A

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Domingo, 09 de Abril de 2017, 11h:59 - A | A

FUGIU PARA O MARANHÃO

Suspeito de assassinar comerciante por ciúmes estava escondido na casa da sogra

JESSICA BACHEGA

O acusado Luiz Aquino Pavão, 33 anos, chegou a Cuiabá no sábado (8), escoltado por policiais civis após ser preso no Maranhão, onde residia em um apartamento com a esposa, dois filhos e a sogra. Ele é suspeito de matar e atear fogo no corpo do comerciante Fernando Barbosa Reis, 55 anos,  em agosto de 2016, porque suspeitava que a vítima estaria assediando sua esposa. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

luiz aquino

 

O acusado nega que tenha cometido o crime, mas suas atitudes não tem sido coerentes com a versão que conta da história, uma vez que se mudou para outro Estado logo após o desaparecimento da vítima, como relatou a delegada Juliana Palhares, que conduz a investigação Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP).

 

Ele foi localizado pela Polícia Civil daquele Estado depois de um trabalho conjunto entre o setor de inteligência da Secretaria de Estado de Segurança  Pública de Mato Grosso (Sesp) e a DHPP. Nos oito meses de investigação, diversas ferramentas foram utilizadas para descobrir o paradeiro do suspeito, visto que amigos e familiares tiveram empenho em abrigar o Luiz com a família, conforme contou o coordenador do setor de inteligência, Gerson Pereira.

 

“Ele será ouvido nos próximos dias e iremos decidir sobre as medidas as serem tomadas. O Luiz Aquino nega que tenha matado o Fernando, mas a atitude dele diante do desaparecimento do comerciante não condiz com o que ele conta, já que conhecia a vítima há anos e frequentava os mesmos lugares que o Fernando”, ressalta a delegada que trouxe Luiz para Cuiabá.

 

Apesar de conhecer a vítima, saber de seu desaparecimento e ter dado carona para Fernando ele nunca procurou a polícia para oferecer qualquer informação sobre o caso.

 

A delegada conta que Luiz foi visto oferecendo carona para Fernando no dia de seu desaparecimento. Quando a polícia passou a investigar o caso e chegou a conclusão de que o rapaz seria suspeito do homicídio, os investigadores foram até a casa de Luiz e encontraram o local abandonado. Porém todos os itens domésticos foram deixados para trás. Até mesmo os animais de estimação da família ficaram desamparados diante da mudança repentina dos donos.

 

Outro ponto que chamou a atenção da polícia é que a esposa do acusado, suposto pivô do crime, não deu esclarecimentos sobre o fato. “Ela foi convocada a prestar depoimento, mas não disse nada. Ela relatou que foi orientada pelo seu advogado a ficar calada”, salienta Palhares.

 

Luiz não estava trabalhando no Maranhão e tinha uma vida tranquila com a família. Ele também não resistiu à prisão quando os civis bateram à sua porta.

DHPP

LUIZ AQUINO

 

O caso

As investigações da DHPP apontam que Luiz Aquino foi inquilino do comerciante Fernando por quatro anos antes de se mudar para a casa onde morava antes do crime. Eles tinham relação próxima e o suspeito passou a desconfiar que a esposa e Fernando pudessem ter um relacionamento amoroso.

 

Diante da situação ele armou uma emboscada para o conhecido. Pegou um carro, modelo Siena,  emprestado de um amigo e foi até o local onde sabia que a vítima fazia caminhadas. Ele abordou o comerciante e ofereceu uma carona. Fernando entrou no carro e nunca mais foi visto com vida.

 

A família estranhou a demora no retorno de Fernando após  a caminha  e registrou queixa de seu desaparecimento. Seu corpo foi encontrado um dia depois do sumiço na região da Ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá.

 

Na época do crime, a delegada contou que a vítima foi espancada e apresentava traumatismos na cabeça. Seu corpo ainda foi parcialmente carbonizado, no intuído de sumir com o cadáver.  O último homem a ser visto com o comerciante foi Luiz Aquino, que trabalhava como pedreiro e morava em Mato Grosso há oito anos. A família reconheceu o corpo da vítima.

 

A perícia realizada no carro usado pelo suspeito no dia do crime não encontrou nenhum vestígios de sangue ou outro elemento que pudesse ter ligação com o crime.

 

Leia também:

Homem que sequestrou e matou comerciante do Parque Cuiabá é preso no Maranhão

 

 

 

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