Agentes da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (DECCOR) sequestraram durante a “Operação Quadro Negro”, três veículos de luxo e imóveis pertencentes ao empresário Valdir Piran. O homem foi preso em sua residência, na manhã desta terça-feira (22), em sua residência, em Brasília.
De acordo com o delegado Luiz Henrique Damasceno, foram apreendidos, um Porshe 911 Turbo, duas Land Rovers e imóveis de alto valor.
Além disso, uma caminhonete Hilux foi levada da casa do ex-presidente da Câmara de Cuiabá, que foi deputado esdual e respondeu pelo Centro de Processamento de Dados do Estado Cepromat, Wilson Celso Teixeira (Dentinho). O ex-vereador também foi preso na ação policial deflagrada.
Os bens, segundo a Polícia Civil, são uma forma de ressarcir o Estado, que sofreu um rombo de R$ 10 milhões em contratos para aquisição de softwares e equipamento junto a Cepromat.
A investigação apontou que foi o empresário quem propôs o contrato entre o Estado e a empresa Avançar Tecnologia ao então governador Silval Barbosa (sem partido) e o seu secretário, Pedro Nadaf. O intuito era receber parte da dívida que o ex-governador tinha com Piran.
“Para tentar ressarcir o erário, foi determinado sequestro de bens na ordem de R$ 10 milhões. Na casa de Piran, foram apreendidos ainda uma Porsche e um Land Rover. O dinheiro seria para pagar uma suposta dívida de Silval com Piran, mas não tem nada a ver com a Operação Sodoma”, contou Luiz Henrique Damasceno, um dos responsáveis pela operação.
Esse contrato previa a compra de softwares e aparelho que deveriam ser entregues às escolas estaduais de Mato Grosso. No entanto, parte desses produtos não chegaram as unidades de ensino.
“Os que chegaram (as escolas) tinham softwares piratas. Ou seja, não funcionava. É igual você comprar um carro sem motor, só com carcaça. Não vale de nada”.
Além disso, Damasceno alegou que a empresa “Avançar” é um estabelecimento de fachada e registrada no nome de Weydson Soares Fonteles. Este último, também foi preso em Brasília.
Prisões
Além de Piran, Wilson e Weydson foram presos na “Operação Quadro Negro”, Djalma Soares, Francisvaldo Pereira de Assunção e Edevamilton de Lima Oliveira.
Após as prisões, os suspeitos deverão serem ouvidos pelos delegados responsáveis. Após os procedimentos, eles deverão passar por audiência de custódia.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.