Um dos últimos moradores da Ilha da Banana, Benedito Addôr, vem lutando há anos para que sua casa e de seus vizinhos não seja demolida. Nesses anos em busca de impedir a derrubada dos imóveis localizados na Ilha da Banana, que fica ao lado do Morro da Luz no Largo do Rosário, o morador reuniu muitos documentos que comprovam que a demolição é desnecessária. No entanto Benedito sofreu um golpe e todos os seus documentos foram levados.
“Eu sai para resolver algumas coisas e quando voltei os documentos não estavam mais no armário onde eu os guardava. Registrei queixa na polícia e eles vieram aqui ver a casa”, relatou. Os policiais informaram a Benedito que uma chave especial deve ter sido usada para abrir a porta sem chamar atenção.
Foram levados vários documentos entre eles o relatório realizado junto ao Ministério Público Federal (MPF) que diz que casa pertence ao conjunto arquitetônico de Cuiabá e que não deve ser demolido, documentos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) que atesta que o local deve ser preservado, declarações dos moradores vizinhos que também comprovam que o espado não pode ser demolido.
“Alguns documentos eram cópias e eu já estou providenciando novos, os outros que eram originais também estou buscando repor. A polícia está investigando quem pode ter cometido o furto. Nada mais foi levado. Só os documentos”, frisa o morador.
Há suspeitas sobre os autores do furto, mas ninguém foi preso nem os documentos recuperados.
Bebedito conseguiu na Justiça que seu imóvel não fosse demolido e o MPF recomendou ao Estado que não realize a demolição do local até que sejam reunidos novos documentos que comprovem sobre o impacto que a derrubada das casas e passagem do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) possa causar ao entorno da Igreja do Rosário que fica atrás da Ilha da Banana e do Morro da Luz.
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