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Polícia Quinta-feira, 24 de Agosto de 2017, 07:35 - A | A

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Quinta-feira, 24 de Agosto de 2017, 07h:35 - A | A

NO PASCOAL RAMOS

Juíza determina prisão preventiva de homem que matou mulher e enteada a marteladas

LUIS VINICIUS

A juíza Suzana Guimarães Ribeiro converteu a prisão em flagrante de Jhony Marcondes, de 41 anos, em prisão preventiva. A decisão saiu após audiência de custódia na tarde de quarta-feira (23), no Fórum de Cuiabá. O réu é acusado de assassinar a marteladas e a facadas, Adriana Aparecida de Siqueira, de 41 anos, e Andresa Maria Vilharga da Siqueira, de 19 anos, na madrugada de terça-feira (22), no bairro CPA II, em Cuiabá. Ele foi encaminhado para a Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Presídio do Pascoal Ramos. 

 

PM-MT

assassino peso duplo homicidio

 

O duplo homicídio ocorreu por volta das 04h da madrugada. Jhoni contou que viu uma mensagem de outro homem no Facebook da vítima e resolveu “tirar satisfações”. O casal começou a discutir e Adriana teria atingido Jhoni com uma bengala. Imediatamente, ele pegou um martelo e acertou a cabeça da mulher.

 

Os golpes teriam desfigurado o rosto de Adriana. Alcoolizado, Jhoni se dirigiu para o quarto de Andresa e também a assassinou com um canivete. Logo após o crime, o assassino teria ligado para um familiar e se justificado. "Ciúmes. Tudo por ciúmes. Foi a maior besteira da minha vida". Após seis horas de buscas, ele foi preso pela Polícia Militar e confessou o crime. Ele possuiu 13 passagens criminais e era soropositivo.

 

Por ser estudante e não ter formação em segundo grau, a Justiça entendeu que o caso causou tamanha comoção pública e seria, inclusive, irresponsabilidade, deixá-lo em liberdade. A vítima do registro fatal é José Antônio da Silva Alves, 23. Ele deixa esposa e dois filhos gêmeos.

 

“Diante do exposto, com fulcro no art. 310, inciso II, do CPP, converto a prisão em flagrante de Jhony Marcondes com qualificação nos autos, em prisão preventiva já que presentes os requisitos constantes do art. 312 e 313, incs. I e II, ambos do Código do Processo Penal”, diz trecho da decisão.

 

N a sentença, a juíza relatou ao sistema prisional o fato de Jhony ter relatado que a sua integridade física está ameaçada na PCE.

 

Início conturbado

 

Em entrevista ao HiperNotícias, a irmã de Adriana, Jucileide de Almeida afirmou que o relacionamento de Jhoni e Adriana começou por meio de cartas e que teve o seu primeiro contato pessoal dentro do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Presídio Carumbé, em Cuiabá.

 

“O relacionamento deles começou porque a Adriana tinha um conhecido dentro da cadeia. Esse amigo foi e contou da Adriana para o Jhoni. Esse conhecido mostrou uma foto da minha irmã e o assassino se interessou por ela. Desta forma, eles começaram a se comunicar por cartas até que um dia o criminoso a convidou para ela ir visitá-lo dentro do presídio. Depois disso, eles nunca se separaram”, disse em entrevista. 

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