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Polícia Quarta-feira, 09 de Março de 2022, 17:31 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Março de 2022, 17h:31 - A | A

'VÍTIMA' TAMBÉM É ADVOGADO

Grupo com cinco advogados, PM e bacharel em direito é indiciado por extorquir golpista

Extorquido cooptava pessoas na Capital para ingressar com ações por danos morais contra diversas instituições

Da Redação

Cinco advogados, um policial, uma mulher e um bacharel em direito foram indiciados por associação criminosa, depois de extorquirem um golpista. Segundo informações da Polícia Civil, o grupo passou a chantagear o criminoso, que também é advogado, depois de descobrir que ele se apropriava de indenizações de seus clientes. 

O advogado extorquido cooptava as vítimas na Capital para ingressar com ações por danos morais contra diversas instituições. Após ajuizar as ações na Comarca de Cuiabá, algumas sem o consentimento das vítimas, o advogado não repassava os valores recebidos nas indenizações, apropriando-se indevidamente do dinheiro e desaparecia, trocando o número telefônico a fim de dificultar sua localização. 

Segundo as investigações, ele chegou a receber R$ 172 mil por meio dos golpes. O irmão dele, que é bacharel em direito, contudo, descobriu a fraude e procurou o policial militar para obterem para si as vantagens ilegais. 

Com isso, o grupo, que contava também com outros cinco advogados e a ex-namorada do PM, utilizou recibos e procurações falsas, passando-se por representantes ou procuradores das vítimas, a fim de ludibriar o advogado que era investigado por apropriação indébita. Com os documentos, o grupo passou a extorqui-lo, caso ele não passasse uma parte do dinheiro que havia tomado das vítimas.

De acordo com o delegado Henrique Trevizan, as vítimas ouvidas na delegacia teriam valores a receber que variavam entre R$ 6 mil e R$ 17 mil.  Com a conclusão do inquérito, o advogado golpista, que posteriormente foi extorquido, foi indiciado por apropriação indébita e estelionato.

O policial militar vai responder por associação criminosa, extorsão, falsificação de documento, uso de documentos falsos e violação de sigilo funcional. Já os demais do grupo responderão por associação criminosa, extorsão, falsificação de documentos e uso de documentos falsos.

O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário nesta semana.

 

 

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