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Polícia Quinta-feira, 16 de Março de 2017, 11:45 - A | A

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Quinta-feira, 16 de Março de 2017, 11h:45 - A | A

FEMINICÍDIO

Estudante de Direito é morta pelo namorado enfermeiro com mais de 10 facadas no pescoço

MAX AGUIAR

A Delegada Juliana Palhares, responsável por investigar o caso de feminicídio que teve como vítima a estudante de direito Ivone Oliveira Gomes, 24 anos, confirmou que o executor do crime seria o namorado da vítima, que é enfermeiro e também estudava com a vítima na mesma sala em uma faculdade particular da Avenida Beira Rio, em Cuiabá. De acordo com a policial, o assassino utilizou uma faca e atacou apenas o pescoço e o rosto da jovem. Inclusive, uma das facadas atingiu o olho esquerdo de Ivone, que foi encontrada morta por uma amiga, em cima da cama.

 

Arquivo Pessoal

casal osmar cabral

Ivone e o suspeito de cometer o crime

O crime ocorreu por volta das 22h30 de quarta-feira (15) em uma quitinete instalada na Rua Seis do bairro Osmar Cabral, em Cuiabá. O suspeito do crime é Luiz Otávio da Silva. Ele namorava Ivone há mais de dois anos e há alguns dias o relacionamento estava conturbado. A amiga da vítima, que inclusive dividia a quitinete com Ivone, disse que eles brigavam muito.

 

Luiz era o responsável por pagar o aluguel da quitinete e ainda ajudá-la com a faculdade. Em Cuiabá Ivone era sozinha. Toda família dela vive no estado do Pará. Aproveitando-se disso, Luiz agiu de forma brutal. "Ontem ele aproveitou que estavam sozinhos e a matou. Uma morte de forma brutal", disse a delegada Palhares.

 

Luiz utilizou uma faca média e desferiu mais de 10 golpes no pescoço e no rosto da mulher. "Ele montou em cima dela e a atacou. Pela fúria e principalmente pelo cenário do local do crime, o Luiz deve ter desferido os golpes com muito ódio. O pescoço dela estava todo cortado. Um dos olhos estava roxo e o outro perfurado pela faca. Ela estava de roupa e, apesar da brutalidade utilizada no crime, ninguém ouviu nada de estranho. Apenas viram ele chegar na casa e sair pouco tempo depois. Todos os dias eles chegavam junto do curso de direito", disse a delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

 

Poucos minutos depois do ocorrido, a amiga de Ivone chegou na casa e encontrou a amiga morta. Luiz, segundo um vizinho, teria saído a pé e até a manhã desta quinta-feira (16) não havia sido encontrado. 

 

Vários policiais estão em busca de seu paradeiro, mas por enquanto sem muitas informações. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

delegada juliana chiquito

Delegada Juliana Palhares é a responsável pela investigação do caso

Ivone tinha um filho pequeno. A criança não estava na casa e não presenciou o crime. "Essa semana, segundo a amiga, ela tinha deixado a criança com o pai. Inclusive ele esteve no local do crime e, por ter registrado a criança, pode fazer a liberação do corpo do IML", explicou Juliana. 

 

A família da mulher é do estado do Pará e ainda não têm informações se ela irá ser enterrada lá ou em Cuiabá. Juliana explicou que o crime é um caso de feminicídio. "Ele (Luiz) não aceitava o fim do relacionamento e por isso a matou. Por ajudar ela na faculdade e em casa, ele deveria achar que tinha poder sobre ela e com isso acabou cometendo o crime. Estamos em busca dele, pois um caso desse porte não pode ficar sem solução. Por enquanto, estamos apenas no início das investigações", concluiu a delegada. 

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