O delegado Rogério Gomes, responsável pela investigação do homicídio do ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, Everton Pereira Fagundes da Conceição, de 46 anos, conhecido como Boi, nesta sexta-feira (10), foi premeditado e motivado por ciúmes. Em entrevista coletiva ele afirmou que o suspeito, Idirlei Alves Pacheco, armou uma cilada contra a vítima por acreditar que havia um envolvimento amoroso entre ela e sua ex-companheira.
" A principal testemunha é a ex-mulher [de Idirlei]. Inclusive, ela estava acompanhando o veículo nesse momento em um outro veículo, até então não havia nenhuma situação que gerasse perigo, não havia nenhuma suspeição, havia ali uma relação amistosa entre os três", explicou o delegado.
No entanto, segundo Rogério Gomes, o suspeito já havia planejado o ataque. "O suspeito, em um dado momento, provavelmente anterior a esse fato, porque isso foi planejado, acreditando que estaria havendo algum tipo de relacionamento afetivo entre a sua ex-mulher e esse amigo, ele armou toda essa cilada, esse ato de violência contra ele", concluiu.
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Everton foi alvejado por três tiros sem chances de reação dentro do próprio carro no bairro República do Líbano, em Cuiabá. Imagens de câmeras de segurança mostram o veículo se aproximando de um posto de combustíveis, com as portas abertas, e, em poucos segundos, o suspeito deixa o local a pé. Em seguida, Everton perde o controle da direção, colide com outro automóvel e não resiste aos ferimentos.
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