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Polícia Terça-feira, 20 de Agosto de 2019, 16:59 - A | A

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Terça-feira, 20 de Agosto de 2019, 16h:59 - A | A

GRAMPOS ILEGAIS EM MT

Delegada Feldner é convidada a voltar à "Grampolândia"

LUIS VINICIUS

A delegada Ana Cristina Feldner foi convidada pela diretoria da Polícia Civil para voltar aos trabalhos de investigação do esquema de interceptações telefônicas ilegais em Mato Grosso, chamado de "Grampolândia Pantaneira". A informação foi confirmada pelo HNT / HiperNotícias na tarde desta terça-feira (20).

Alan Cosme/HiperNoticias

Delegada Ana Cristina Feldner

 Delegada Ana Cristina Feldner

Caso aceite, Feldner entrará no lugar do delegado Rafael Scatolon que foi retirado da força-tarefa para ser realocado na Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública (Defaz) para reforçá-la, pois segundo informações, há déficit de pessoal na unidade policial.

No entanto, há duas semanas uma foto foi compartilhada no Instagram em que o delegado Scatolon aparece em uma imagem com outras pessoas que são testemunhas de defesa de pessoas investigadas na grampolândia. O fato teria incomodado Jannira Siqueira Moura e Luciana Canaverde, que auxiliavam Scatalon na investigação.

O compartilhamento da imagem na rede social também teria irritado o juiz Jorge Luís Tadeu Rodrigues, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. A autoridade policial teria sido convocado para ir até a Sétima Vara para explicar-se para tratar do assunto na terça-feira (13).

A reportagem tentou entrar em contato com a delegada, mas as nossas ligações não foram atendidas. Ana Cristina comandou as investigações até outubro de 2017, quando elas foram "avocadas" pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ao lado do delegado Flávio Henrique Stringueta, Feldner foi a responsável pelos pedidos de prisão preventiva do ex-secretário de Segurança Pública, Rogers Elizandro Jarbas, o ex-secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Benedito Siqueira Junior, do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques e do coronel Evandro Lesco. O grupo de militares planejava "obstruir as investigações".

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 Foto que teia gerado a saída de Rafael Scatolon

Arapongagem

O caso das interceptações telefônicas clandestinas, emergiram, há três anos, e tiveram como principal mote uma denúncia do promotor de Justiça Mauro Zaque, que deixou a Secretaria de Segurança Pública do Estado. Ele revelou o caso, levando-o ao conhecimento do então governador Pedro Taques.

Segundo a denúncia, policiais militares e integrantes da cúpula do Governo do Estado mantinham escutas telefônicas grampeando as linhas de políticos, empresários, juízes e jornalistas.

Para conseguir autorização judicial, os números eram anexados a uma lista para interceptação de pessoas investigadas por tráfico de drogas na Comarca de Cáceres. O esquema também era conhecido como “barriga de aluguel”.

 

Outro lado 

 

A assessoria de imprensa da Polícia Civil entrou em contato com a reportagem e negou que a delegada tenha sido confirmada pela diretoria da Polícia Civil. Além disso, a instituição informou que a equipe de investigação se manterá com as duas delegadas Luciana Canaverde e Jannira Laranjeira e que nenhuma outra autoridade participará dos trabalhos. 

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