Terça-feira, 20 de Maio de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,66
euro R$ 6,36
libra R$ 6,36

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,66
euro R$ 6,36
libra R$ 6,36

Polícia Terça-feira, 20 de Maio de 2025, 09:23 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 20 de Maio de 2025, 09h:23 - A | A

GOLPE DAS FORMATURAS

Casal planejou fechamento da empresa com 4 meses de antecedência, diz delegado

O casal de empresários é acusado de premeditar o golpe, mantendo a empresa aberta apenas para arrecadar mais dinheiro antes de sumir

DA REDAÇÃO

Os donos de uma empresa de eventos que causou prejuízo a mais de mil estudantes já tinham decidido encerrar as atividades com quatro meses de antecedência, mas seguiram fechando contratos e cobrando à vista, segundo a Polícia Civil de Mato Grosso.

A informação foi confirmada pelo delegado Rogério Ferreira, da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), durante a deflagração da Operação Ilusion, realizada nesta terça-feira (20). O casal de empresários é acusado de premeditar o golpe, mantendo a empresa aberta apenas para arrecadar mais dinheiro antes de sumir.

“Os investigados fecharam novos contratos, exigindo pagamentos à vista, realizaram promoções, ocultaram mídias digitais de eventos que ainda não haviam sido entregues, tudo com a finalidade de levantar valores para fechar a empresa e deixar a cidade”, afirmou o delegado.

Os alvos principais são E.S.S., de 51 anos, e M.J.A.N., de 49, que administravam as empresas Imagem Eventos e Graduar Decoração e Fotografia. Ambos estão foragidos. O encerramento das atividades ocorreu de forma repentina em 31 de janeiro deste ano, sem qualquer aviso a clientes, funcionários ou fornecedores.

As investigações apontam que cerca de 40 turmas de formandos, principalmente de cursos como medicina, foram afetadas em Mato Grosso e Rondônia. Os prejuízos ultrapassam R$ 7 milhões, valor que foi bloqueado pela Justiça nas contas e bens dos investigados.

A operação cumpriu 20 ordens judiciais, incluindo mandados de prisão, busca e apreensão, sequestro de veículos e suspensão de atividades das empresas. As ordens estão sendo executadas em Cuiabá, Maringá (PR) e João Pessoa (PB), com apoio das Polícias Civis locais.

Os empresários são investigados por crimes contra o patrimônio, crimes contra as relações de consumo e associação criminosa. As penas podem chegar a 13 anos de prisão, além de multa. A Decon orienta que outras vítimas procurem a delegacia ou registrem denúncia pelo 197 ou na Delegacia Virtual.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

653027-4009

pautas@hipernoticias.com.br