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Polícia Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2017, 09:49 - A | A

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Segunda-feira, 20 de Fevereiro de 2017, 09h:49 - A | A

NÃO ERA JUSTICEIRO

Policial preso na Operação Mercenários já foi espancado com barra de ferro ao chegar em casa

JESSICA BACHEGA/RAYANE ALVES

Pelo menos dois, dos quatro policiais presos na Operação Mercenários 2, deflagrada na manhã desta segunda-feira (20), também foram alvos da primeira fase da operação acusados de integrar o “grupo de extermínio” que atuava na região metropolitana de Cuiabá. 

 

Da assessoria/PJC

DHPP

 

O militar Pablo Plínio Mosqueiro Aguiar e Helbert de França Silva tiveram nova prisão decretada. Já o policial Laércio Salvaterra Flores é citado pela primeira vez. Ele é acusado de ter matado a vítima Rennan Wender Santos de Arruda e responde a processo pelo homicídio.

 

Segundo informações, Rennan era suspeito de roubo e foi morto pelo policial em troca de tiros durante ocorrência. O crime foi registrado no mês de maio de 2016, no bairro 23 de setembro em Cuiabá. O suspeito foi baleado e encaminhado ao Pronto Socorro de Várzea Grande , mas morreu antes de receber atendimento.

 

Além desse crime o policial ainda é investigado de compor um grupo criminoso que recebia dinheiro para executar pessoas na cidade de Várzea Grande. Na primeira fase da Operação Mercenários, a Secretaria de Segurança Pública confirmou que eles não eram justiceiros, mas sim pessoas que usavam a farda para poder dar apoio aos executores. "Quando eles mesmos não matavam, eles davam cobertura. Faziam vista grossa e apoiavam o crime de homicídio. Por isso não eram justiceiros, mas sim mercenários. Pois recebiam para matar", disse o secretário Rogers na primeira coletiva do caso em 2016. 

 

No ano de 2012 o policial Laércio Salvaterra foi espancado quando chegava a sua casa. Suspeitos com barras de ferro o aguardavam e o perseguiram até conseguirem consumir o ato. Os bandidos estavam em três. Cercaram a casa do cabo da PM e o espancaram. Foram diversas pancadas com pedaço de ferro na cabeça do homem. 

 

De acordo com a assessoria, nessa fase da operação, a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) concluiu 5 inquéritos policiais que apuraram 5 homicídios e uma tentativa de homicídio. As medidas foram decretadas juntamente com o recebimento das denúncias nos processos.

 

O nome do quarto policial preso hoje não pode ser confirmado, visto que diante da insistência junto a Polícia Civil, Polícia Militar e Ministério Público Estadual (MPE) não foram obtidos mais detalhes. 

 

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