Sábado, 04 de Maio de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,46
libra R$ 5,46

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,07
euro R$ 5,46
libra R$ 5,46

Polícia Sábado, 11 de Fevereiro de 2017, 08:00 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 11 de Fevereiro de 2017, 08h:00 - A | A

INQUÉRITO

Delegado investiga se "crime da pipa" ocorreu por rixa antiga

MAX AGUIAR

O assassinato de Daniel da Silva Guerreiro,17 anos, que levou uma facada e ainda foi apedrejado por quatro outros adolescentes por causa de uma pipa, na noite de quinta-feira (9) no bairro Jardim Eldorado, em Várzea Grande, está em fase de buscas pelos principais envolvidos do homicídio. 

 

Mayke Toscano/Hipernoticias

caso do advogado Diego Padilha/delegado André Renato Gonçalves

Segundo André Renato, por enquanto os principais envolvidos não estão presos

O delegado responsável pelo caso, André Renato Gonçalves, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), confirmou que o próximo passo é encontrar três envolvidos direto na morte do rapaz e questionar a eles se existia ou não uma desavença ou uma rixa anterior a briga pipa que pode ter sido o estopim. "Se homens adultos cometem crimes fúteis, imaginam adolescentes? Por enquanto o motivo já sabemos que começou de uma discussão por causa de uma pipa. Agora investigamos se antes disso já existia uma rixa entre os envolvidos", comentou o delegado. 

 

Um detalhe importante ressaltado por André Renato é que antes da briga que resultou na morte, houve a primeira discussão sobre a pipa e que essa discussão já havia resultado em pancadaria e posterior a isso uma ameaça. "O principal suspeito do crime, identificado como Breno, teria tentado entrar na casa de Daniel para pegar a pipa e o irmão de Daniel não teria deixado. Houve uma discussão e Daniel foi chamado. Nisso começou a primeira briga. Depois que acabou, Breno ameaçou Daniel e disse que voltaria para matá-lo", comentou o policial. 

 

Segundo o delegado, um adolescente, que seria surdo-mudo acabou sendo apreendido pela polícia. Ele é o dono da faca que acabou sendo usada para matar Daniel. "Ele disse que emprestou a faca para esse outro jovem identificado como Breno, mas não sabia que era para matar. Ele só entregou a arma branca, mas não participou. Por isso acabou sendo liberado", disse o delegado.  

 

O caso

Reprodução

dhpp crime da pipa

Crime da pipa ocorreu por volta das 19h30 no bairro Jardim Eldorado, em Várzea Grande

O crime ocorreu na noite de quinta-feira (9) e já é conhecido como crime da pipa. Segundo informações de investigadores da DHPP, vários jovens estavam soltando pipa no bairro Jardim Eldorado quando uma acabou caindo na casa de um adolescente conhecido como Gabriel. 

 

O menino teria dito que não pegaria pipa para ninguém e também não era para invadir o quintal porque os cachorros estavam soltos. Não obedecendo a ordem do adolescente, outro menor identificado como Breno pulou o muro e tentou pegar a pipa. 

 

Com isso Daniel, que é irmão de Gabriel, saiu para saber o que estava acontecendo e acabou brigando com Breno. "Os dois brigaram no quintal e Breno disse que iria buscar mais amigos e que se ele quisesse morrer era só esperar. Daniel ficou na frente da casa esperando o acusao voltar e ele voltou", disse o delegado André Renato Gonçalves da DHPP. 

 

Em menos de 30 minutos, Breno voltou acompanhando de outros quatro amigos. Um deles estava com uma faca na cintura. Ele teria entregado a faca para Breno, que pediu para seus amigos segurarem Daniel. 

 

"O Breno mandou um dar a gravata em meu primo e os outros segurarem pelo braço. Meu primo chegou a desvencilhar e deu um chutem em Breno, que pegou uma pedra e acertou na cara de Daniel. Tonto, ele foi levantado e Breno deu a facada no ombro dele. Essa facada pegou na artéria do pescoço. Depois disso, eles fugiram a pé e entraram num carro logo mais perto da Rodovia dos Imigrante. Meu primo correu até uma casa e pediu ajuda. Minha irmã levou ele para o hospital. Chegando lá ele morreu", contou um primo que estava na DHPP nesta sexta-feira e que presenciou todo o crime.

 

Ele disse que só não ajudou o primo com medo de morrer. "Haviam quatro caras segurando meu primo. Se um entrasse, eles matavam também", completou.

Clique aqui  e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros