"O Brasil é um país grande e importante. Achamos que no longo prazo será benéfico para o Brasil nos escolher como parceiro preferencial no comércio em vez da China, por causa da geografia, por causa da cultura, por causa de um alinhamento em muitos aspectos", disse Rubio em entrevista dada durante voo para Kuala Lumpur e transcrita no site do Departamento de Estado dos EUA.
Ele acrescentou que "temos algumas questões com o Brasil, particularmente como eles trataram alguns de seus juízes, como têm tratado o setor digital dos Estados Unidos e indivíduos baseados nos Estados Unidos através de postagens em redes sociais".
Trump impôs tarifa de 50% sobre produtos brasileiros sob a justificativa de uma suposta "caça às bruxas" contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do estado democrático de direito. O governo dos EUA acusa o País ainda de impor censura às big techs norte-americanas.
"Teremos que trabalhar nisso também além da questão comercial. Isso se tornou entrelaçado", afirmou Rubio. "Mas o presidente Trump vai explorar se há maneiras de superar tudo isso, porque achamos que será benéfico fazê-lo. Vai levar algum tempo", acrescentou.
O secretário de Estado lembrou que Trump e Lula "tiveram uma ligação muito positiva há alguns dias" e que ele próprio se encontrou recentemente com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.
Questionado sobre se Lula pode ajudar a convencer o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, a se afastar, em meio a uma forte pressão militar dos EUA sobre o país sul-americano, Rubio disse que mesmo Lula não reconhece Maduro como o vencedor da última eleição na Venezuela, mas "eu não sei se eles (brasileiros) podem ser úteis ou não".
(Com Agência Estado)
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