Segundo Medvedev, a razão central é que tal cenário "é contra os nossos interesses nacionais". Ele argumentou que a Rússia "não precisa de guerra com ninguém, muito menos com a velha carcaça congelada, a Europa", e sustentou que "não há nada ali para nós". O dirigente descreveu o continente europeu como economicamente frágil, dependente dos Estados Unidos e em "degeneração cultural".
Para ele, a prioridade do povo russo é "desenvolver o nosso próprio país, incluindo reconstruir os territórios que retornaram ao seio da pátria", tarefa que classificou como "nem fácil, nem barata". "A Rússia sempre chegou à Europa como libertadora, nunca como invasora."
O comunicado também minimizou a capacidade de reação europeia, destacando que os países do bloco estão "vulneráveis e divididos", liderados por "degenerados patéticos, incapazes de assumir responsabilidade". Em sua avaliação, "a maioria dos europeus é fraca e apática, não está disposta a lutar por ideais comuns ou sequer por sua própria terra".
Apesar de descartar uma guerra planejada, Medvedev admitiu que existe risco de "um acidente trágico" ou de "loucos hiperativos de gatilho fácil" que podem levar a um confronto, inclusive com "armas de destruição em massa". "Não devemos baixar a guarda", disse a autoridade russa.
(Com Agência Estado)
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