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Mundo Sexta-feira, 11 de Outubro de 2019, 07:55 - A | A

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Sexta-feira, 11 de Outubro de 2019, 07h:55 - A | A

Portugal teve eleição sem influência de fake news

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Na contramão do plebiscito do Brexit, no Reino Unido, e das eleições legislativas da Alemanha, Portugal entrou e saiu do último ciclo eleitoral, encerrado no domingo, dia 6, com baixa interferência das chamadas "fake news", afirmam especialistas ouvidos pelo Estadão Verifica. No domingo, o socialista António Costa venceu as eleições e ampliou sua base no Parlamento.

Segundo Miguel Crespo, pesquisador do Laboratório de Ciências da Comunicação do Instituto Universitário de Lisboa (Media Lab/ISCTE-IUL), as eleições brasileiras e os casos europeus, em especial o Brexit, serviram de alerta para tentativas de interferências nos processos eleitorais em Portugal. Além disso, iniciativas de checagem de fatos surgiram em redações dos principais veículos da imprensa, o que criou um ambiente de fiscalização.

"Parece-me bastante nítido que os políticos foram muito cuidadosos, principalmente nos ataques aos adversários, ao evitar fazer declarações sem fundamento, por existir uma rede que está atenta a desconstruir as tentativas de manipulação eleitoral", afirmou o pesquisador. "As pessoas também ficaram mais alertas para o problema que é a desinformação e o compartilhamento de informações falsas."

Antes mesmo da eleição, o Media Lab/ISCTE-IUL publicou, com a organização Democracy Reporting International, estudo prevendo que seria "relativamente baixo" o risco de influência de campanhas de desinformação e manipulação em Portugal por vários fatores sociais e políticos. Diferentemente do Brasil, onde as eleições foram definidas em uma disputa de forças pró e antipetismo, as eleições legislativas portuguesas não tiveram essa polarização.

Segundo o jornalista Gustavo Sampaio, diretor adjunto do Polígrafo, agência de checagem de fatos, houve tentativas de difundir boatos. Às vésperas das eleições, por exemplo, o premiê foi abordado por um cidadão que o acusou de estar de férias em julho de 2017, quando um incêndio florestal provocou 64 mortes. A alegação é falsa: Costa estava trabalhando e visitou o local do incêndio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Com Agência Estado)

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