A Organização das Nações Unidas (ONU) acusou Israel de cometer genocídio contra os palestinos na Faixa de Gaza. A denúncia foi feita nesta terça-feira (16) por especialistas independentes do Conselho de Direitos Humanos, no mesmo dia em que o Exército israelense iniciou uma ampla ofensiva para tomar a Cidade de Gaza, em meio a uma crise humanitária sem precedentes.
Segundo o relatório, quatro dos cinco critérios estabelecidos na Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio foram atendidos, incluindo assassinato de membros do grupo e imposição deliberada de condições que visam à destruição física dos palestinos. A comissão atribuiu responsabilidade direta a líderes israelenses como o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, o presidente Isaac Herzog e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant.
A ofensiva militar em Gaza, marcada por bombardeios e incursões terrestres, já provocou êxodo de 350 mil pessoas, de um total de 1 milhão que viviam na região. Israel afirma que a operação tem como objetivo eliminar a infraestrutura militar do Hamas, mas organizações humanitárias alertam para fome, destruição e risco de colapso total da cidade.
Enquanto familiares de reféns israelenses pedem a suspensão dos ataques, o Hamas exige cessar-fogo, retirada das tropas e troca de prisioneiros. A pressão internacional aumenta, e a ONU reforça que o relatório poderá embasar futuras ações no Tribunal Penal Internacional ou no Tribunal Internacional de Justiça.
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