A Lockheed Martin gera cerca de três quartos das vendas do governo dos EUA, com cerca de 90% disso - ou dois terços do total - vindo do Departamento de Defesa. Incluindo todas as despesas e ajuda suplementares, os EUA gastam cerca de US$ 1 trilhão por ano na Defesa, de acordo com dados do Federal Reserve (Fed, o banco centra norte-americano).
Os gastos aumentaram consistentemente nos últimos oito anos, cerca de um terço acima do nível relativamente baixo de 2016. Oito anos é uma expansão longa, mas não é sem precedentes. Os gastos aumentaram de forma consistente durante cerca de 12 anos, entre 1999 e 2011. No geral, a configuração das ações de defesa parece boa, mas não tão boa quanto outros pontos da história recente.
Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, as ações dos principais empreiteiros de defesa dos EUA aumentaram cerca de 13%, em média. O S&P 500 subiu cerca de 18%. Dois destaques foram as ações da General Dynamics e da Huntington Ingalls Industries, que subiram cerca de 30% e 26% nesse período, respectivamente. Ambas fabricam produtos para a Marinha.
A construção naval tem sido uma parte relativamente segura do orçamento de defesa dos EUA. Huntington também melhorou as margens de lucro operacional e a General Dynamics tem um negócio bem-sucedido de jatos particulares da Gulfstream.
No geral, 20% dos analistas que cobrem as ações da Lockheed têm classificações de Compra. O índice médio de classificação de compra para ações do S&P 500 é de cerca de 55%. O preço-alvo médio dos analistas para as ações da Lockheed é de cerca de US$ 483.
As avaliações da Lockheed mostram como Wall Street se sente em relação à defesa atualmente. As tendências de gastos mantiveram o sentimento sob controle.
Ainda assim, os investidores devem prestar atenção aos conflitos globais e considerar se algum deles envolverá diretamente os EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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